A chegada da ATLANC já era esperada. Desde há quase mil anos, um intervalo cronohermético foi construído no sistema Baag, uma gigantesca rede de anéis de patronit, posicionados no hiperespaço, com objetos em forma de leque posicionados em nós, cujo único propósito é interceptar a nave do juiz. No ano de 2577 NCG, Thyan Meverdatis comanda a frota de patrulha do intervalo. A armadilha temporal foi concluída em apenas em 43 anos, mas agora é usada pela primeira vez desde que a fuga da ATLANC foi registrada. A nave do juiz é arrastada para fora do condutor atópico. Meverdatis reconhece a nave imediatamente (ele a viu em gravações antigas de mil anos atrás) e dá a ordem para atacar a retomá-la, quando Atlan ignora a chamada para se render. A frota de patrulha dispara com canhões transformadores, projetando rapidamente buracos negros de curta duração, e até mesmo fazendo vacilar a parede repulsora da ATLANC. Atlan se defende usando os embaralhadores babilônicos, estes, no entanto, não funcionam — a frota de patrulha teve séculos para se proteger contra os sistemas de armas da nave do juiz. Atlan voa numa manobra de desvio, sacrificando alguns dos canhões transformadores móveis da ATLANC, para causar perdas na frota de patrulha. Mas o propulsor de hiperfase não pode ser ativado devido a influência do intervalo. Em seguida, Atlan destrói o intervalo com torpedos espaciais lineares especiais, chamados de mensageiros, que também podem atacar alvos no hiperespaço. Com a ajuda dos parapioneiros Tropor e Gillipor Latta, a ATLANC atravessa o escudo de cristal, se pondo em segurança.

A ATLANC teve danos pesados. Os progenitores-tt começam os trabalhos de reparação, mas os tolocestes não podem reparar o indispensável propulsor transcronal para viajar através da sincrônica. As peças de reposição necessárias poderiam ser retiradas de outra nave dos juízes. Antes que isso possa ser abordado, informações sobre o futuro potencial precisam ser coletadas, no qual a ATLANC está presa agora. Atlan descobre que os povos terranos (e seus descendentes) uniram forças com os tefrodenses. A Nova Tamânia Lemurense domina toda a Via Láctea com uma frota poderosa e transmissores solares antigos e novos. No topo do império está um governante chamado Matan. Os julziisch2 foram pacificados. Os onriones mal deixam seu domínio no lado sul. De acordo com as mensagens interceptadas, a paz e a justiça reina em todos os lugares, mas a realidade é diferente. A paz da Tamânia se assemelha mais como uma calmaria. Jawna Togoya recebe duas mensagens de Thiasan-III, o planeta de um transmissor solar duplo entre a Via Láctea e M-13. Uma delas através de um feixe direcional visando praticamente a localização da ATLANC. Nela, o Pai da Lua Negra é convidado para Thiasan-III. Atlan acredita que se destina a ele pessoalmente, já que no antigo século 19, ele teve uma filha chamada Aieta Jagdara — e este nome significa algo como "Black Moon". Em 25 de novembro do ano de 1517 NCG tempo de bordo, Atlan, Jawna Togoya e Samu Battashee partem disfarçados para Thiasan-III com uma nave auxiliar da ATLANC.

Também Miuna Lathom, uma das melhores agentes cibernéticas da Tamânia, está a caminho de Thiasan-III. Por ordem direta do mais alto Matan, ela viaja para lá com a sua espaçonave robotizada VHANOSHI. Ela está equipada com plenos poderes e deve esperar pelo o homem que vê o futuro. Para sua opinião, apenas o vidente Ch'Daarn pode ter significado, cuja chegada está prevista na Thiasan III no dia Quinto. O vidente é considerado um causador de problemas na Tamânia, mas tem um grande número de seguidores. Seu arauto convidou todos os seguidores via rádio para uma jornada de vassalos a Thiasan-III — era a outra mensagem que Jawna Togoya recebeu. Miuna geralmente trabalha sozinha, mas deve reconhecer que desta vez precisa de apoio. Ela não nem mesmo precisa se preocupar com isso; Meverdatis foi instruído pelo Matan, para se pôr em contato com ela.

Os Galácticos estão a caminho de Thiasan-III ao mesmo tempo. Eles tomam parte nas celebrações e descobrem que o alcance de todas as espaçonaves é limitado na Via Láctea — mas isto não se aplica às naves dos Novos Lemurenses. No dia Quinto é comemorado o 880ª ano da libertação da galáxia do de terror da Nova USO. O terrorista "Munki", assim se diz, ainda causa problemas depois que o Matan Vedris Molah alcançou a unificação dos terranos e os lemurenses. Em 12 de novembro de 1601 NCG, ele havia destruído Terrânia com uma bomba de 100 megatons. Com isso, ele havia levantado toda a galáxia contra ele e, finalmente, a sua organização tinha sido extinta na destruição de Quinto Center. A informação detalhada é particularmente explosiva. A palavra "Matan" se desenvolveu como resultado de uma mudança de som de "Maghan". Assim, poderia ser Vetris-Molaud o portador de ativador celular relativamente imortal — ou Vetris-Molaud é mesmo idêntico ao atópico Matan Addaru Dannoer?

Então, Ch'Daarn aparece. Ele é um tópsida cego, que é acompanhado por pessoas de dez a doze anos de idade. Ch'Daarn adverte contra as mentiras espalhadas pela Escuridão e que transforma o mundo inteiro no mundo errado. Ele anuncia que a descoberta do mundo iluminado na escuridão é possível. Este processo terá início em Thiasan-III. De repente, o vidente cego percebe alguém no meio da multidão. Ele se vira diretamente para Atlan e o convida para visitar o túmulo de Perry Rhodan. Quem não vive neste mundo, diz ele, permanecerá enterrado nele. Os esquadrões antimotim de Miuna tentam prender o vidente. Eles não têm sucesso, porque ele e seus jovens companheiros desaparecem de um momento para o outro. Apenas Miuna pode explicar como isso pôde acontecer, porque é uma das poucas pessoas que ainda sabem o que é um teleportador. Enquanto Ch'Daarn falava com Atlan, ela se concentrava em um espectador inocente, que Miuna pôde prender após o desaparecimento do vidente. No entanto, é evidente que o zalita preso não é o homem certo. Ela o executa e embarca a bordo de sua nave, para avaliar os dados coletados por vários sistemas de monitorização. Neles aparecem Atlan, Jawna Togoya e Samu Battashee. Quando ela descobre sobre a partida da nave deles, ela organiza a ação de abordagem da nave auxiliar. Meverdatis se envolve com a sua nave-capitânia a URDNIR, mas sofre outro revés. A nave auxiliar atópica ativa o propulso de hiperfase e escapa. Contudo, Miuna sabe qual é o destino dos desconhecidos.

De volta a ATLANC, Atlan discute as novas descobertas com seus amigos. Entretanto, Avan Tacrol tenta em vão, estabelecer uma conexão com o banco de dados de Halut. Ele acredita que Halut isolou-se completamente, mas Atlan não é tão otimista. Além disso, pode-se determinar que a 236-COLPCOR está a caminho da Via Láctea — pelo menos ela foi vista pela última vez há 300 anos no sistema Apsu. Há rumores de um segundo juiz chamado Veirdandi, também chamado o Deserdado, com a SALGUEIRO TEMPORAL na galáxia. Para o voo para Lêmur, onde está o túmulo de Perry Rhodan, um space-jet é convertido em um iate espacial discreto. Atlan lhe dá o nome de AIETA JAGDARA. A ANC fornece um certificado a constante FRESS de Jawna Togoya, para que o propulsor transcronal das outras naves dos juízes confiem nela como fariam com Atlan.

1 Nota do revisor: Sistema Árcon no futuro relativo do ano de 2577 NCG.

2 Nota do tradutor: blues

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