Nesta época, os arcônidas travavam uma guerra feroz contra os respiradores de metano, seres que vivem em planetas com atmosfera de amônia e metano. No sistema Larsaf, em um pequeno sol amarelo, os arcônidas fundaram uma colônia no segundo planeta chamada Larsa (atual Vênus). Um colono envia uma mensagem de socorro para os sábios do Grande Conselho Arcônida, queixando-se dos métodos ditatoriais do governador de Amonar. Atlan, que tem a patente de almirante de esquadra, é enviado para restaurar a ordem sendo que Amonar é detido e enviado de volta para Árcon. Atlan também envia uma mensagem e espera por sua resposta que estão pouco interessados por este sistema distante.

Uma delegação de colonos chega para se encontrar com Atlan. Entre os habitantes de Larsa há cinco mil zakrebenses trazidos para lá por engano e cujo clima de Larsa não se adaptaram. Eles pedem para serem levados ao terceiro planeta do Sistema Solar (atual Terra). Atlan sai para olhar mais de perto este planeta e encontra o lugar ideal, uma grande ilha entre dois continentes (provavelmente seja o continente perdido de Atlântida). Ele obtém a permissão do Grande Conselho de Árcon para evacuar os colonos. Depois de ter deixado o capitão Feltif junto com seus homens e o material, Atlan deixa o sistema Larsaf para apoiar o Almirante Sakal em sua luta contra os respiradores de metano.

Dois anos depois, em meio ao caos sem precedentes, gerado pelas intensas batalhas contra os respiradores de metano, Atlan consegue reunir dez cruzadores leves na base de Alaget III. Ele recebe uma mensagem de seu tio, o Imperador, que o manda de volta ao sistema Larsaf que Atlan já tinha até se esquecido e cujo planeta Larsa sofreu um ataque dos desconhecidos com cem mil colonos desaparecendo misteriosamente.

Quando Atlan chega, ele soube através de Feltif que o problema não tem nada a ver com os respiradores de metano. As naves hostis parecem pertencer a uma outra dimensão e os habitantes de Larsa desapareceram sem deixar rastro. Um dos cruzadores de Atlan detecta uma das estranhas naves que se desloca uma parte no hiperespaço e a outra no espaço normal. O esquadrão o ataca, porém nada acontece. O cruzador arcônida MATATO subitamente não responde a nenhuma chamada e ao mesmo tempo, a nave desconhecida desaparece sem causar qualquer reação dos detectores de estrutura. A tripulação do MATATO desaparece, com exceção de um tripulante que tem metade de seu corpo aparentemente congelado no tempo. Grun, chefe científico da capitânia de Atlan, a TOSOMA, propõe transformar as unidades de propulsão das naves em canhões e dois cruzadores antigos são sacrificados. Atlan requisita as naves de carga e envia de volta uma grande parte dos colonos para Árcon, reduzindo assim os restantes colonos a apenas cento e cinquenta mil.

Larsa é subitamente atacada. Uma frente de extinção resultada de um brilho no ar propaga-se através da superfície do planeta, causando o desaparecimento de todos os animais e seres humanos. Para Grun, este não é o efeito de uma arma, mas sim de um fenômeno natural. Quando a cortina misteriosa aproxima-se de Amonaris, a capital de Larsa, as unidades de propulsão se transformam em canhões de fogo aberto. As concentrações de energia produzem-se no espaço em forma de funil e toda a esquadra de Atlan desaparece com exceção de três naves. Atlan e os outros sobreviventes voltam para Larsaf III. Uma fortaleza coberta por uma abóbada arcônida está instalada no fundo do mar para abrigar os sobreviventes em caso de ataque e Atlan informa o Grande Conselho de Árcon sobre a situação, mas eles estão preocupados unicamente pela guerra contra os metanitas.

Dois meses depois, Atlan vai para Larsa em uma missão de reconhecimento. Ele consegue puxar uma das naves dos desconhecidos, um eixo longo e escuro, para o nosso universo normal e o destrói. Atlan, em seguida, recebe uma estranha chamada mental e viaja sozinho para um misterioso objeto que se revela ser uma nave-robô. Um ser desconhecido lhe dá o ativador celular, um dispositivo que supostamente impede o envelhecimento, e os planos do canhão conversor, uma arma muito poderosa. Ele também ouve uma risada estrondosa. Quando Atlan volta para seus homens: 18 horas se passaram do lado de fora. Os planos do canhão conversor são enviados para Árcon, bem como dois cruzadores abrigando 40.000 colonos. Com apenas 10.000 colonos remanescentes em Larsa III, Atlan cuida de fortalecer Atlântida, esperando um confronto decisivo contra os invisíveis.

Uma vez desperto, Atlan soube através de Perry Rhodan a identidade do misterioso mestre da nave-robô que lhe deu o ativador celular: o imortal desconhecido, AQUILO. Infelizmente, o segredo do canhão conversor se perdeu há muito tempo (há milhares de anos).

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