Há 100.000 anos atrás: [[Perry Rhodan]] conhece os Baolin-Nda, que vêm originalmente da galáxia Norgan-Tur. No seu mundo natal, Onzhous, os Baolin-Nda trabalhavam a serviço dos cosmocratas e dos Cavaleiros das Profundezas. Sua tarefa era fornecer equipamentos técnicos à ordem dos Cavaleiros. O então técnico-mor dos Baolin-Nda chamava-se Autrach. Autrach estava sucedendo Thundergorn, e assumiu a consciência dos Baolin-Nda e o seu macrocorpo. Essa consciência nada mais é do que um Baolin-Nda de idade avançada, que sofreu uma mutação e uniu a experiência de muitas gerações de técnicos-mor em si mesmo. Seu nome é Temperou.

Há 99.500 anos atrás: Autrach está trabalhando em um grande projeto para os Cavaleiros das Profundezas. Os Baolin-Nda receberam a tarefa de incorporar melhorias técnicas a uma luva cuja construção original vinha dos porleyters. O cliente desse serviço e o contato dos Baolin-Nda com os Cavaleiros das Profundezas é Cairol, um androide.

Há 99.000 anos atrás: Autrach encontra pela primeira vez o emissário dos cosmocratas. Cairol revela ao técnico-mor que em breve deverá ocorrer a chegada de um cosmocrata chamado TAUREC. Cairol dá aos Baolin-Nda instruções para desenvolver um equipamento chamado quartel para TAUREC. É uma pequena caixa portátil da qual podem surgir robôs guerreiros fortemente armados para defender os cosmocratas quando necessário. Cairol não faz segredo, de que essa tarefa não se trate de uma instrução dos Altos Poderes. Cairol retira cem anos do prazo de Autrach e coloca o técnico-mor sob forte pressão. Por causa do modo como Cairol controla o serviço, Autrach só aceita a tarefa relutantemente.

Pouco depois, surge uma espaçonave desconhecida sobre o planeta natal dos Baolin-Nda. A bordo encontra-se um heliote, que dá um estranho presente a Autrach. É uma espécie de banco de dados que mostra ao técnico-mor como os Cavaleiros das Profundezas estão usando a tecnologia criada pelos Baolin-Nda como armas de destruição. As informações levam Autrach a uma crise de consciência. Quando, no encontro seguinte, Cairol também confirma as informações obtidas pelo técnico, sem mostrar escrúpulos, Autrach começa a mudar de idéia. Com o passar do tempo, através do envio de equipamentos aparentemente defeituosos, ele faz com que os Cavaleiros das Produndezas dispensem os Baolin-Nda de seus serviços.

De 80.000 a 77.000 anos atrás: os Baolin-Nda usam o período seguinte para sofisticar mais ainda sua tecnologia de miniaturização. Já existem procedimentos efetivos que permitem que objetos normalmente tão grandes quanto uma casa sejam acomodados em uma pequena caixa. Isso se torna possível porque os Baolin-Nda criaram um universo completo em si, no qual as três dimensões eram definidas de forma diferente. Além disso, um conceito chamado pelos Baolin-Nda de “Espaço Delta de Baolin” torna-se cada vez mais real. A base desse conceito é uma bolha espacial embutida no hiperespaço, na qual o povo dos Baolin-Nda pode adaptar-se ao longo de várias gerações, de forma lenta mas contínua, às forças psiônicas superiores. O objetivo final do projeto é alcançar a espiritualização e a separação total do corpo, considerado inadequado pelos Baolin-Nda.

Nessa época, os Baolin-Nda já conheciam as leis do hiperespaço e a separação entre a alma e o corpo após a morte. Já havia provas de que, após a morte física, o componente espiritual era integrado ao hiperespaço e rapidamente espalhado pelos campos psiônicos ali existentes. Entretanto, nesse momento apenas a força mental conjunta dos Baolin-Nda não é suficiente para manter os espíritos unidos após a separação do corpo. Os Baolin-Nda estão convencidos porém de que uma permanência tão próxima quanto possível do hiperespaço e de sua energia psiônica levaria a um aumento de sua força mental conjunta. Reihradd, o próximo técnico-mor depois de Autrach, estabelece o conceito do Espaço Delta de Baolin e consegue convencer sua raça da necessidade de deixar seu mundo natal e passar a viver completamente em uma bolha hiperespacial.

Quando ocorre um novo encontro com um heliote, ele indica aos Baolin-Nda a galáxia Paraíso-Shaogen como o local ideal para o planejado Espaço Delta de Baolin. Paraíso-Shaogen fica a 65 milhões de quilômetros de Norgan-Tur, e portanto os Baolin-Nda têm que construir espaçonaves de longa distância para transpor esse caminho. Passam-se cem anos até que surja a primeira espaçonave em órbita de Onzhous, e vários milênios até que seja construída uma frota capaz de abrigar todo o povo dos Baolin-Nda. Para garantir o suprimento de energia das naves, os Baolin-Nda desenvolvem nessa época a “fonte de força”. O resultado são 53 naves imensas, chamadas simplesmente de colágenos, reunidas em órbita. Antes que a pequena frota deixe o sistema, os Baolin-Nda destroem seu planeta natal por meio de um incêndio atômico.

Antes que os Baolin-Nda possam iniciar sua longa jornada, Cairol, o emissário dos cosmocratas, aparece com uma grande frota de guerra e exige que eles se entreguem. Eles deveriam também voltar a desenvolver como servos os sistemas de alta tecnologia dos cosmocratas. Reihradd sacrifica-se pelo futuro de seu povo: ele lança o 53º colágeno entre a frota de Cairol e explode a fonte de força. O buraco negro resultante destroça a frota inteira dos Cavaleiros das Profundezas. O caminho está livre.

Há 77.000 anos atrás: os Baolin-Nda alcançam Paraíso-Shaogen. No local indicado pelo heliote eles encontram um domo em forma de cogumelo flutuando no espaço. Seguindo o conselho de Temperou, eles decidem levar o domo-cogumelo para a sua bolha hiperespacial. Quando o Espaço Delta de Baolin é criado pela tecnologia dos Baolin-Nda e estabiliza-se, a energia psiônica que flui do hiperespaço assume a forma de um “oceano azul” dentro da bolha hiperespacial.

Há 75.000 anos atrás: apesar das vítimas e mortes iniciais, os Baolin-Nda acostumam-se com o tempo com as forças psiônicas superiores e desenvolvem um poder antagônico mais forte contra os campos psiônicos do hiperespaço.

Há 72.000 anos atrás: em Paraíso-Shaogen, dois povos defrontam-se: os insectóides tessmas e os paranormais racnets, vindos de outra galáxia, que espalham uma guerra de extermínio por Paraíso-Shaogen. Os Baolin-Nda percebem o conflito e criam a Torre de Luz, que é enviada pela luz das estrelas de Shaogen através da galáxia em um ritmo definido. A radiação da Torre é emitida de tal forma que ela entra em ressonância com as mentes dos racnets. Em consequência disso, os agressivos racnets morrem dentro de pouco tempo e a galáxia é novamente pacificada. Um heliote surge então e nomeia o técnico-mor Hromoren como terceiro enviado de Thoregon. Ao fim desse processo, os Baolin-Nda são aceitos oficialmente na coalizão Thoregon.

Há 50.000 anos atrás: aos poucos, os tessmas vão desaparecendo do cenário em Paraíso-Shaogen e outros povos ocupam seu lugar, como por exemplo os monges ou os caligures. Os Baolin-Nda descobrem que alguém com o genótipo dos tessmas pode criar qualquer forma e espécie da raça primitiva. Desenvolve-se assim o campo científico dos Projetos-Tessma. Na mesma época, os Baolin-Nda começam a criar a “fábrica virtual” com um único propósito: a construção das “naves virtuais”. Pouco a pouco os outros povos se juntam a Thoregon – a coalizão vai tomando forma lentamente. Como os seus membros estão separados uns dos outros por muitos milhões de anos-luz, os Baolin-Nda recebem a tarefa de desenvolver o primeiro protótipo de um gigantesco sistema de transporte: o baluarte heliotiano.

Quando o heliote termina sua exposição, Rhodan presume que Shabazza ainda deve estar de posse de, pelo menos, uma nanocolônia. Muito provavelmente, oito nanocolônias já devem estar em ação: a primeira no Espaço Delta de Baolin, da segunda até a quinta para sabotar os dragões de Plantagoo, e da sexta até a oitava para causar o atentado aos baluartes heliotianos. Por fim, o heliote diz a Rhodan que há uma pista para o paradeiro atual de Shabazza: a galáxia NGC 5194. O heliote dá a Rhodan como sua primeira tarefa a reconquista da nave capitânia THOREGON 6, que se encontra no momento nas mãos de Shabazza. Quando o heliote anuncia o nome verdadeiro da nave capitânia, Rhodan leva um choque: é a SOL!

Enquanto o heliote esteve em contato com [[Perry Rhodan]] e forneceu a ele as informações sobre a história de Thoregon, uma segunda encarnação apareceu no domo-cogumelo de Trokan. O heliote dirigiu-se propositalmente à Terra e entrou em contato mental com cada terrano. Com cada um ele manteve um diálogo mudo e solicitou a entrada dos terranos para a coalizão Thoregon.

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