Nestes se trata na maioria dos casos de estações flutuantes de diversos tamanhos, que servem como base aos comerciantes e pesquisadores. Apesar da vista paradisíaca este mundo aquático é muito perigoso para os terranos. A água emite uma radiação muito prejudicial no planeta inteiro e pode causar num terrano, que se mova sem proteção fora da estação, graves danos por radiação e fatalmente levar a morte.

Os nativos solmoths não sente nada da radiação. Os solmoths já se adaptaram há muito tempo às condições especiais de seu mundo, e há especulações que a forte radiação radioativa favoreceu o nascimento da inteligência.

Os solmoths podem viver sem perigo em profundidades de até 2.000 metros e se adaptam perfeitamente numa vida na água. Para marcar seu habitat e como sinais de amor os solmoths segregam uma secreção de odor especial, que entra num processo químico em conexão com um coral que cresce e forma um perlamarino – uma pedra preciosa de brilho azul.

No ano 1154 [[NCG]] ocorre o primeiro encontro entre os solmoths e os terranos. Michunda Nicholls, assim chamada “especialista para primeiros contatos”, estabelece uma comunicação com os dois solmoths, Battanboo e Gaaha. Nicholls explica aos solmoths, que parecem um pouco com as morsas da Terra, algumas conexões cósmicas.

Quando Nicholls toma conhecimento pela primeira vez de um perlamarino, a fatalidade tem seu início. O terrano se revela ser extremamente ávido e sem escrúpulos para obter as pedras preciosas. Mais e mais vezes Nicholls invade com seus ajudantes, tão sem escrúpulos quanto ele, na área vital dos solmoths e nem mesmo se assusta com os homicídios para obter o segredo da interação entre a secreção dos solmoths e os corais. Mais e mais atrocidades se sucedem na vida normalmente muito pacífica dos solmoths até que se finalmente se toma conhecimento das atividades de Nicholls e um comando terrano impede os crimes. Até este momento muitos solmoths precisaram morrer por causa dos perlamarinos.

1187 NCG: Samuel Artinango, Comissario da segurança de Zyan, faz um presente já prometido há muito tempo aos solmoths e entregue a Battanboo, representante de seu povo, uma nave esférica especialmente alterada com 200 metros de diâmetro. A maioria das seções a bordo da nave podem ser inundadas com água e oferecem assim condições ideais aos solmoths. O presente dos terranos é simbólico para a reparação das atrocidades de Michunda Nicholls e deve possibilitar os solmoths de visitar diretamente todos os lugares da galáxia, dos quais eles só ouviram até agora.

1290 NCG: Os solmoths tem uma imagem positiva dos terranos quando Perk Zaidan, um jovem estudante terrano, faz parada em Zyan para seus estudos da exobiologia. Após Perk ser introduzido nas condições ambientais especiais de Zyan, o jovem terrano entra em contato com os solmoths. Durante a primeira excursão no mundo submarino Perk salva a vida de dois solmoths. Os solmoths, uma mãe e sua criança, arriscavam-se nas águas mais profundas e foram atacados por um rabbastuhr. Perk Zaidan salva os solmoths arriscando sua própria vida e recebe como agradecimento um perlamarino como presente. Os solmoths, estão a par dos acontecimentos, devido aos projetores de imagens dos galácticos, mesmo nas moradas de seus castelos submarinos, começam a se preocupar com o atual desenvolvimento político. Durante um encontro com Perk Zaidan e Marga Rejka, a administradora da cidade flutuante “Netuno 4”, Battanboo expressa suas dúvidas sobre a posição negativa da maioria dos galácticos a respeito de Mirkandol. Durante a conversa com Battanboo, para a surpresa de Perk Zaidan, Marga Rejka muda a sua opinião, originalmente muito cética, em relação a Mirkandol como nova sede do Galáctico.

Parece até que os solmoths possuem a capacidade de convencer simplesmente através de seus argumentos. Quando Marga Rejka confessa, apesar da sua opinião modificada, que ela não pode mudar nada da situação política atual na galáxia, Battanboo anuncia que os próprios solmoths vão tomar agora a iniciativa. Os terranos podem observar cada vez mais como os solmoths acentuam-se nas suas danças submarinas – um gesto que expressa grande receio. Finalmente os solmoths começam a tripular suas 5 naves para partir para a galáxia. Os moradores dos mares financiavam sua pequena frota através de vendas de perlamarinos e nomeavam as naves também como as pedras preciosas. No dia 30 de abril de 1290 [[NCG]] as 5 naves partem de Zyan para começar a sua missão de paz para o bem da Via Láctea.

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