Uma dimensão

Isto pode ser ilustrado como uma linha sem largura. Um limitado e infinito universo unidimensional é um círculo: pode-se andar para sempre em linha reta, sem sair do universo.

Nota: Um exemplo de objeto unidimensional (presumivelmente no Perryverso) é uma corda primordial. Trata-se de uma distorção unidimensional do espaço-tempo, de vida relativamente longa, que ocorreu durante o Big Bang.

Duas dimensões

Assim é descrita, por exemplo, uma superfície ou o espaço dos números complexos. Um objeto bidimensional é, por exemplo, a superfície de uma sombra, ou seja, a projeção bidimensional de um corpo tridimensional. Um limitado e infinito universo bidimensional é a superfície de uma esfera: só se pode sair dele através da dimensão altura.

Um exemplo de objeto bidimensional é uma distorção espaço-temporal bidimensional primordial. Elas foram formadas durante o Big Bang e são extremamente raras no universo (menos de uma em cada horizonte de eventos universal).

È possível simular um ambiente bidimensional a nível atômico: os elétrons na superfície de contato entre dois semicondutores estão praticamente em um ambiente bidimensional.

A Profundeza

A [[Profundeza]], como as Terras Baixas, provavelmente é limitada pela baixa constante da sua terceira dimensão; ou seja, é a região intermediária entre a segunda e a terceira dimensões.

Isto seria semelhante à restrição do espaço linear com respeito à quarta dimensão espacial do hiperespaço.

Três dimensões

É como se descrevem os volumes com os quais o homem está acostumado. A métrica local do universo padrão é r2 = x2 + y2 + z2.

Com isso, é possível descrever o espaço (em oposição ao espaço-tempo). Este formalismo pode ser aplicado facilmente a qualquer área ou impulso espacial.

einsteinQuatro dimensões

O espaço-tempo quadridimensional é muitas vezes chamado de universo einsteiniano, espaço einsteiniano ou espaço normal.

Espaço e tempo

De acordo com a teoria da relatividade especial, as três dimensões espaciais (x, y, z) devem ser adicionadas de uma quarta dimensão temporal (t), formando o espaço de Minkowski. Por meio do fator de proporcionalidade c, ou seja, a velocidade da luz, o tempo t pode ser convertido em distância (ct). Mas o tempo não é como as dimensões espaciais, pois não é possível removê-lo, por exemplo, por rotação. É por isso que também se diz que o espaço-tempo tem 3 + 1 dimensões, em vez de 4. A partir da equação r2 = x2 + y2 + z2, que regula o espaço tridimensional, pode-se definir a métrica s2 = (ct)2 – x2 – y2 – z2, ou s2 = (ct)2 – r2 no espaço de Minkowski. Esta quantidade é conservada sob as transformações de Lorentz, ou seja, pelos efeitos e velocidade relativísticos. Deste modo, os intervalos de tempo e espaço não são constantes.

Espaço-tempo curvo

Na relatividade geral, o espaço-tempo quadridimensional é curvado pelo efeito gravitacional da massa e da energia.

Também se pode usar uma quarta dimensão espacial w para descrever um universo tridimensional curvo. Por meio desta quarta variável é obtida uma equação que corresponde à curvatura espacial k. Com hábil normalização k leva os valores 1, 0 ou –1 (curvatura positiva, chato ou curvatura negativa).

Matematicamente falando, a curvatura descrita por um tensor de curvatura não requer nenhuma dimensão adicional. Portanto, fala-se de uma curvatura interior, que é vista como propriedade intrínseca do espaço-tempo.

O espaço linear

180px PR0069O espaço linear é um semiespaço (uma zona de libração), que se situa entre o espaço normal e o hiperespaço.

Ele consiste de uma pequena faixa, energeticamente neutra, entre a quarta e quinta dimensão. Mudanças artificiais, tais como a constante gravitacional do universo einsteiniano, pode, não ter nenhum efeito no semiespaço.

Nota: segundo a matemática não-ficcional, podemos considerar o espaço linear como uma dimensão fractal. Fractais não possuem dimensões inteiras.

No primeiro confronto com fenômenos do semiespaço (quando Peregrino estava preso no semiespaço), [[Atlan]] falou claramente sobre uma rotação do hiperespaço pentadimensional, por meio da qual a na quinta dimensão era um pouco diferente de 0 (PR 69).

Assim, o efeito de semiespaço é baseado na combinação de uma distorção das coordenadas espaciais (especialmente o eixo j) e na rotação do sistema, de modo que é criado um enclave, que, por um lado, praticamente “arrasta” um pedaço de universo padrão e, por outro, não pertence diretamente nem ao hiperespaço e nem ao universo padrão. O estado da matéria sujeita ao efeito de semiespaço é referido como de semimanifestação. Uma medida dos campos que causam este efeito é o Kalup.

O semiespaço entre a 4ª e a 5ª dimensão é usado quase que como um túnel pelos vários propulsores lineares (conversor de compensação Kalup, conversor Waringer, conversor Hawk) e pelos transmissores de situação. O campo SAE e o energeticamente equivalente canhão transformador também são baseados nele, bem como os campos vermelhos de semiespaço dos lemurenses e tefrodenses e a técnica de hipercavitação sobre o semiespaço.

Obviamente as chamadas forças de maré prevalecem no semiespaço. Isto pode ser descrito com a analogia às correntes marítimas ou ao vento. Estas forças ou efeitos podem ser utilizados para aumentar a velocidade de deslocamento (hiperdeslizamento usando o dispositivo Conchal) ou a acumulação de bolhas estáticas, como os vacúolos librotrônicos (com o propulsor librotrônico).

A topografia do semiespaço pode ser explorada e mapeada; diversos povos fizeram isso.

Com um sensor de semiespaço, uma espaçonave pode ser ativamente localizada durante uma fase linear, mesmo que ambas as espaçonaves (alvo e seguidora) estejam no semiespaço.

Cinco dimensões – O hiperespaço

São necessárias ao menos cinco dimensões para se poder descrever os fenômenos do hiperespaço.

Não está claro que tipo de relacionamento a estranheza, que serve como uma medida de distância e define o distanciamento entre as diferentes constantes e leis fundamentais da natureza entre diferentes universos do multiverso, é associada a uma dimensão espacial mais elevada.

No hiperespaço é possível, através de um desvio espaço-temporal da causalidade, a comunicação e o movimento mais rápidos do que a luz. No entanto, há também uma proporcionalidade dependente da tecnologia entre o gasto de energia ou o tempo de voo e a medida da distância percorrida no espaço einsteiniano.

Propulsores de transição, hiper-rádio normal, transmissores, propulsores dimetrans, propulsores metagrav e campos paratron pertencem, bem como desintegradores, canhões conversores e radiadores intervalares, à tecnologia pentadimensional.

Os fenômenos naturais do hiperespaço também podem atuar no universo einsteiniano; por exemplo, as hipertempestades.

O espaço dakkar

O espaço dakkar (semipista hipersexta) é o semiespaço entre a 5ª e a 6ª dimensão.

Propulsores dimessexta, comunicadores dakkar, pedogoniômetro, pedotransferência, e pedotransmissão são baseados no espaço dakkar.

Seis dimensões

É preciso ao menos seis dimensões para descrever hiperfenômenos da categoria psi.

De acordo com os koltonenses, é preciso um campo energético hexadimensional para estabilizar uma consciência desencarnada.

O beraghskolth keloskiano capta o espaço hexadimensional.

Em termodinâmica trabalha-se com um espaço de fases hexadimensional, conjugando espaço e momento. Portanto, um ponto no espaço de fases descreve simultaneamente tanto a posição quanto a quantidade de movimento de uma partícula. Em iguais condições, a energia neste espaço é representada por um plano.

A pista paralela septadim

A pista paralela septadim é o semiespaço entre a 6ª e a 7ª dimensão.

Os keloskianos equiparam temporariamente a [[SOL]] com um propulsor de pista paralela septadim. Ele foi usado pela primeira vez em 3582, no voo de regresso da [[SOL]] para a Via Láctea, que dista 501 milhões de anos-luz do Turbilhão Estelar. Com a saída da tecnologia keloskiana, perdeu-se este propulsor.

Sete Dimensões

Pouco se sabe sobre a 7ª dimensão. Os keloskianos são os únicos seres vivos conhecidos que podem entender contextos heptadimensionais. Eles descrevem a 7ª dimensão como um Nada absoluto.

O shetanmargt era o maior computador 7-D keloskiano. O beraghskolth se baseava na matemática 7-D. Os keloskianos fizeram um mapa reticulado heptadimensional do Sistema [[Solar]], para determinar a posição do Turbilhão Estelar.

Baseado em campos energéticos heptadimensionais, o altrakulfth keloskiano estabilizava o Grande Zero Negro de Balayndagar.

Dimensões superiores

Os koltonenses usavam dimensões ainda maiores. As dobras enedimensionais de Gyshon atingiam ao menos a 11ª dimensão.

N-dimensional

Ocasionalmente, também se fala de processos n-dimensionais. Não está claro como esta vaga n-dimensionalidade pode ser classificada na hierarquia das outras dimensões.

Os wyngers utilizam um campo energético n-dimensional, também chamado de paracampo nulo, na propulsão de suas naves espaciais.

Também não está claro como o N-Hexagônio dos arcoanas pode ser classificado.