O grupo de Tako Kakuta alcança Pigell com um contêiner de transporte. Eles capturam um planador tópsida. Seus perseguidores são abatidos por ferrônios, e se juntam aos ferrianos. Estes seres alados, que são ferrônios ambientalmente adaptados, transportam as pessoas para o esconderijo do Thort, acessível apenas por ar. O Thort – um ferrônio com um terceiro olho na testa – compartilha a fé nos portadores da luz de seu povo, mas como Chrekt-Orn apresentou um ultimato, tem que se entregar nas mãos dos tópsidas. É ameaçada a destruição de todos os planetas e luas do sistema Vega, se o Thort não capitular. Byton, uma das Luas de Ferrol é destruída sob fogo concentrado pelas naves de combate tópsidas, para fins de demonstração. Um Thort prisioneiro seria o fim da resistência ferrônia. Portanto Kakuta propõe um plano arriscado. O Thort deve insistir em uma entrevista pessoal com Chrekt-Orn. O teleportador quer aproveitar-se desta ocasião e sequestrar o comandante em chefe dos tópsidas. Kakuta acredita que os tópsidas, sem seu chefe, serão adversários mais fáceis. Embora o sequestro obtenha êxito, acaba por ser inútil, porque o Thort e Anne Sloane caem nas mãos dos tópsidas, também ocorre que os tópsidas nomeiam imediatamente um novo comandante em chefe chamado Genkt-Tarm. Ele exige a rendição incondicional e imediata. O Thort quer falar com seu povo. Kakuta escapa com Bechia Yuaad, uma Ferrônia por quem que ele se apaixonou. Ela está gravemente ferida e morre.

Perry Rhodan está frente a frente com quem ele acreditava estar morto, na estação receptora de Lannol, Ernst Ellert. Ernst Ellert é um Peregrino desencarnado no tempo e no espaço. Passado, presente e futuro são sem sentido para ele. Ellert faz sugestões, a partir do qual Rhodan pode concluir que o destino da Terra vai ser decidido no sistema Vega. Após Ellert partir, o senil e já não muito sensato arcônida Kerlon da Hozarius aparece. Ele considera Rhodan como seu comandante, não nomeado, que ele já serviu há 10.000 anos na Terra. As pessoas são guiadas por Kerlon pelo Baluarte Eterno. Entusiasmado Kerlon anuncia que pode fornecer imediatamente milhares de espaçonaves, tripuladas com a elite de tropas do seu comandante. Isso é uma ilusão. O chamado Baluarte não é nada mais do que uma série mal desenvolvido de cavernas cheias de sucata e os supostos soldados que se encontram em sono criogênico são corpos mumificados. Somente a central de comando do Baluarte ainda está funcional. Há uma nave auxiliar arcônida de 60 metros com o nome TOSOMA X.

Kerlon relatou o que aconteceu há 10.000 anos atrás: a Terra é uma colônia arcônida, naquele tempo chamada Larsaf III, afetada pela furiosa guerra entre o império dos arcônidas e a União dos metanitas. Kerlon evacua tantos colonos quanto possível (talvez até mesmo alguns nativos de Larsaf III), e voa com a TOSOMA X para o sistema Vega. Lá ele intervém na Guerra Civil dos ferrônios e apoia o primeiro Thort com a TOSOMA X. O Thort já possui neste momento uma rede de transmissores de origem desconhecida. Ele deixa um desses dispositivos com Kerlon. No último contato com o comandante de Larsaf III, Kerlon tem a impressão de que seu amigo não envelheceu. No decorrer dos milhares de anos aumenta a confusão mental do idoso arcônida, ele passa parte do tempo em criogenia e parte em companhia de um estranho chamado Elat (Ellert), o que lhe dá a esperança de que o comandante retornará um dia – ainda que numa forma modificada.

Kerlon termina seu relato, claramente debilitado. Thora confirma que o Império Arcônida saiu vitorioso da guerra contra os metanitas. Thora ficou interessada em alguns detalhes do relato, como a aparentemente juventude eterna do comandante e ficou emocionada com sua afirmação de que ele tinha “encontrado a luz.” Além disso, Kerlon falou de 43 planetas do sistema Vega. Mas lá, apenas 42 planetas podem ser localizados. A seguir ele solicita detalhes a positrônica da TOSOMA X, que relata o desaparecimento do décimo planeta. Esta notícia é demais para Kerlon, ele morre. Embora Rhodan não saiba até que ponto a TOSOMA X está operacional, ele decide intervir com a nave na luta contra os tópsidas.

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