Constituição do Sistema

Estrutura

O astro central é um grande sol quente do tipo A8V com um diâmetro de 1,25 milhão de quilômetros e uma temperatura de superfície de 8.200º Kelvin. Originalmente, o sistema possuía 27 planetas e 159 luas, até Árcon III no ano 2329 ser destruído pelos blues.

Uma característica do sistema é o Tiga Ranton, os três mundos-síncronos ou planetas-síncronos, que estão localizados na órbita do antigo terceiro planeta e que orbitam o sol na forma de um triângulo equilátero.

Isto é único na Via Láctea, mas é uma condição artificial. Quando o Mundo de Cristal (orig.: Árcon III) se tornou pequeno para o comércio, a habitação e a indústria, o segundo e quarto planetas foram equipados com enormes jatopropulsores e trazidos, em 10 anos arcônidas, para uma órbita comum com Árcon III. (No entanto, numerosos pequenos reajustes ocorreram nos três milênios seguintes.) Depois os arcônidas se estabeleceram no segundo planeta original do sistema. Após a conclusão do projeto Tiga Ranton, foi disseminado que ela era uma formação natural para dar prestígio aos arcônidas entre os habitantes da Via Láctea.

Nota: outra versão data a construção do sistema artificial no período em torno de 12.900 a.C. Nessa época apenas Árcon III orbitava o sol. Depois que foi aumentando a quantidade de equipamentos e fábricas militares no mundo natal arcônida e o espaço vital se tornou escasso, os arcônidas buscaram uma solução para criar um ambiente melhor. Além disso, a solução devia se constituir uma prova impressionante da habilidade e poder arcônidas, para fundamentar a dominação dos arcônidas. Dois mundos gelados das órbitas mais externas, mas com aproximadamente o tamanho de Árcon, foram levados para a nova órbita e criado o mundo triplo. A distância entre os três planetas foi de quase 200 milhões de quilômetros. Com a tecnologia arcônida de terraformação foram criados nos dois novos mundos mares e rios, e plantado florestas. Este trabalho levou duzentos anos para ser concluído. O antigo mundo nativo foi chamado de Árcon III e de planeta da guerra e do armamento, e a maioria dos arcônidas se estabeleceu em Árcon I, o mundo residencial. Árcon II se tornou o mundo comercial. Quinhentos anos depois foi considerado estável. (PR-TB 6)

Os planetas são nomeados e numerados como o sol Árcon, assim recebem os nomes Árcon I, Árcon II e Árcon III. O planeta mais próximo do sol Zhym’ranton (planeta do fogo) é denominado por este motivo de Árcon A.

Defesa Militares

A uma distância de 17 a 18 anos-luz do sol encontra-se o chamado Anel de Fortificações Externo. É constituído por cerca de 5.000 plataformas fortemente armadas, em asteroides escavados ou até alojadas em cometas, e possuem até 30 quilômetros de tamanho. A artilharia é complementada com incontáveis caças e destróieres, tudo controlado por robôs. Há torpedos espaciais, mísseis de cruzeiros, etc. A central de controle do sistema de defesa fica em Mutral. Em caso de emergência, pode ser solicitado de Mutral a qualquer momento as naves espaciais da frota metropolitana arcônida.

Adicionalmente, todo o sistema Árcon é protegido, no século 14 [[NCG]] até o assalto do aumento da hiperimpedância, pelo escudo cristalino, uma esfera impenetrável com um raio de cerca de 21 horas-luz.

Planetas

1. Zhym’ranton (Árcon A)
2. Árcon I (Mundo de Cristal)
3. Árcon II (Mundo Comercial)
4. Árcon III (Mundo da Guerra)
5. Naat
6. Iprasa
7. Tynoon
8. Tacha
9. Voner
10. Chaa
11. Bhedan
12. Mashav
13. Uklag
14. Ippo’zhip
15. Drutogell
16. Neddo
17. Flaon
18. Zhusha
19. Tueh
20. Subtor (desde 1303 [[NCG]], novo Árcon III)
21. Urengoll
22. Edduha
23. Ukrohag
24. Jefnuzhoo
25. Chik
26. Moggrid
27. Mutral

História

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Em torno de 18.509 a.C. os primeiros colonos pousaram nos planetas do sistema Árcon, que nessa época ainda não se chamavam arcônidas. O ponto de partida do assentamento foi o mundo central Arbaraith, onde os colonos lemurenses originais se refugiaram na guerra lemurense-halutense. Nesta época Arbaraith ainda fazia parte do império aconense. Após o fim da Grande Guerra de Libertação, Árcon III tornou-se o mundo principal e núcleo do Império Arcônida.

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Já no início do Período Arcaico, no ano 3000 da Ark (cerca de 16.884 a.C.), foi interrompida a ligação entre os mundos do sistema Árcon. Os arcônidas de Iprasa ficaram isolados.

Durante o Período Arcaico, no ano 3113 da Ark (cerca de 16.750 a.C.), ocorreu em Iprasa um pouso de emergência de uma nave-esfera dos gijahthrakos. Dos gijahthrakos, arcônidas e taas de Iprasa, originou-se uma comunidade baseada no dagor e nas forças do Zhy-Famii, que mais tarde deu origem aos nômades espaciais. (Livro Azul 14).
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Nos anos 6320 da Ark até 6330 da Ark foi iniciado pelo imperador [[Gonozal]] III o projeto que devia resultar no Tiga Ranton: os dois planetas vizinhos de Árcon III foram trazidos em um processo complexo para a órbita do terceiro. A partir de 12.950 a.C., Árcon I, Árcon II e Árcon III formaram o Tiga Ranton, um triângulo equilátero na órbita original de Árcon III.
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Arkonsystem2Em 28 de setembro de 2329, o planeta da guerra Árcon III foi destruído durante a última grande ofensiva dos blues e aconenses.
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Arkonsystem3Restauração do Tiga Ranton: o planeta Subtor, em 1 prago de tarman de 21.423 da Ark (26 de dezembro de 1303 NCG), foi transladado para a antiga posição de Árcon III. O imperador Bostich I anunciou a mudança do nome Gos’Tussan (Império de Cristal) para Huhany’Tussan, o Império Divino. (PR 2050)
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O sistema Árcon foi anexado no início de novembro de 1344 [[NCG]] pela Coluna Terminal. O imperador Bostich teve que fugir. O loteamento dos planetas Árcon I a III, Urengoll, Iprasa, [[Naat]] e Bhedan por TRAITOR foi impedida pelos terranos, em 26 de novembro de 1345 [[NCG]], através da surtida dos Queimadores Estruturais de Carapol.