Mais tarde Selaron e Agaia acham ter encontrado o segredo da imortalidade nesse mundo. Agaia quer usá-lo em seu proveito e Selaron concorda. Agaia retorna para Lemuria e Selaron fica no planeta para conquistar a confiança dos nativos. Conversando com um velho sacerdote à beira da morte, este lhe diz que o “sopro da criação” era limitado pelo equilíbrio do poder. Aparentemente esse homem tinha mais de 200 anos e quando morre se decompõe rapidamente. Selaron é aclamado como o novo sacerdote da tribo. Agaia retorna com robôs de combate e amplo material de pesquisa.

Selaron descobre que o material e a forma do templo são cruciais e um multiquartzo de vibração multidimensional foi instalado nele. Então ele constrói uma cópia do templo em escala 1:10 em quartzo puro. Este templo é de muitas maneiras, mais eficaz que o original e cura até ferimentos graves. Selaron trabalha na substituição das células individuais de crescimento e finalmente consegue copiar um pássaro, mas ainda não é possível a transferência da linguagem paramecânica do original para a cópia.

Em uma festa dos nativos Selaron conhece a garota Ermia e passa a noite com ela. Dessa relação nasce à menina Ermigoa. Mas Agaia está esperando uma filha de Selaron, que ao nascer recebe o nome de Mirona.

Selaron desenvolve uma máquina de duplicação – o primeiro Multiduplicador.
Passam-se os anos e as duas meias-irmãs crescem e pelas suas frequentes discussões e brigas, vê-se que não se entendem.

Selaron continua as pesquisas e constrói um artefato que torna seu portador relativamente imortal. Agaia batiza esses dispositivos de ativadores de células. No entanto, eles têm um inconveniente: para se ajustar ao portador é preciso fazer um modelo atômico e isso também poderia ser utilizado para a produção de duplicatas no Multiduplicador.

Selaron viaja com Agaia para a [[Lemúria]] a fim de recrutar novos cientistas, e lá conhece um conselheiro Tam chamado Proht Meyhet. Após vários contatos se reúne um grupo de 13 renegados que conspiram contra o governo, e seu chefe é conhecido como Fator I.

No voo de volta, encontram um transmissor solar e entram em contato com os engenheiros solares. Para sua surpresa, Selaron descobre que Agaia tem guardados vários moldes atômicos.

De volta ao planeta ermo, Selaron faz experimentos com os duplos criados por ele e também com Agaia, Mirona e Ermigoa. Como os duplos tinham uma programação hipnótica implantada, são completamente leais. Nos anos e décadas seguintes é desenvolvido um transmissor de tempo e o planeta ermo é batizado de Tamânia. Agaia planeja tomar o poder do império lemurense para renová-lo, pois ela não é outro senão o Fator I. Selaron é forçado por Agaia a trabalhar ainda mais para construir um grande transmissor solar hexagonal. Os engenheiros solares devem ser mandados ao passado para a Via Láctea para construir um transmissor idêntico que possibilite a fuga dos lemurenses. O projeto leva 270 anos para ser concluído, mas funciona. O planeta [[Lemúria]] é evacuado para cumprir sua nova função de regulador e controle do transmissor do tempo. Milênios mais tarde os terranos o conhecerão pelo nome de Vario.

Selaron completa seu último grande projeto: o ativador celular autossuficiente. Produz de 15 a 20 unidades do aparelho e entrega a maior parte para Agaia, mas reserva um para ele mesmo e outro para Ermigoa. Agora ele quer se aposentar definitivamente.

Em uma conversa surpreendente com um ex-sacerdote dos nativos Selaron conta sobre os ativadores e o sacerdote fica horrorizado. Ele revela a Selaron que todos esses dispositivos são alimentados com a vitalidade do povo de seu criador. Os ativadores e duplicadores, portanto, são os responsáveis pelo desaparecimento dos lemurenses. Selaron fica chocado e quer fugir com Ermigoa.

No laboratório, ele se reúne com Agaia e Mirona. Mirona quer fazer uma experiência e duplicar seu ativador celular, pois não quer mais depender de seu pai. Selaron sabe que isso não é possível e que o ativador será destruído com isso, mas não fala nada, pois acredita que Mirona terá seu próprio julgamento e castigo destruindo seu ativador. O multiduplicador é ligado e como era esperado o ativador é destruído. Mas para horror de Selaron, Mirona não usou o seu ativador na experiência e sim o de sua mãe. Assim, Agaia é condenada a morte. Mirona ordena a morte de todos os duplos presentes e também a de Selaron. Mas Agaia mantém sua autoridade e permite que Selaron e Ermigoa fujam. Os dois deixam o planeta em uma nave. Mirona quer usar o transmissor do tempo para localizá-los, mas não consegue encontrá-los novamente.

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