Presente, 28 de junho de 1290 NCG: A GLIMMER de Eismer Stoermengord está se aproximando do sistema do sol Century, situado a 1499 anos-luz de distância de Zophengorn, na direção do centro de DaGlausch. A expedição está à procura do mundo de Shabazza, a central de comando do inescrupuloso oponente de Thoregon.

A busca por um planeta ou uma estação espacial é infrutífera de início. Só mesmo uma análise orbital do sol Century, que apresenta desvios minúsculos, indica um companheiro escondido. Com uma sonda colocada na posição calculada do planeta, os terranos conseguem constatar a presença do planeta camuflado. Century I lembra fortemente o planeta Ertrus por causa de seu tamanho e gravidade. Na superfície reinam 3,8 gravos. Com essa gravidade, um terrano normal tem que usar um gerador antigravidade para poder se movimentar livremente. Century I possui uma atmosfera de oxigênio respirável. O planeta revela-se como um mundo industrial de primeira linha. Além disso, os localizadores detectam a presença de 22.000 grandes naves de batalha pousadas, cujas cabines possuem a forma de peras de cabeça para baixo. Para os terranos fica claro que, com uma frota dessas, qualquer resistência dentro de DaGlausch poderia ser vencida com facilidade.

Rhodan resolve explorar Century I com um comando de assalto. Ele usa a chave transmissora retirada de Zophengorn e enfia-a no transmissor de bordo da GLIMMER. Rhodan, Mondra Diamond, Fee Kellind, Monkey, Trabzon Karett e Tautmo Aagenfeld tomam parte no grupo explorador. Bull, Eismer e Nico Knobloch permanecem na GLIMMER. Para começar, o oxtornense Monkey cruza o transmissor e é enviado para Century I.

Passado: Após um período de espera não informado, uma grande nave espacial pousa em MATÉRIA. 1-Korrago fica bastante excitado, pois acredita que seu “Senhor” finalmente chegou. Porém, trata-se de um outro robô: o emissário dos cosmocratas, Cairol, o Segundo. Cairol tem que inspecionar MATÉRIA e apresentar um relatório aos poderes cósmicos. Nesse momento, MATÉRIA encontra-se justamente na galáxia Norgan-Tur. Cairol revela a 1-Korrago que MATÉRIA trabalha primordialmente na extração de um produto extremamente valioso, o material Definitivo.

Presente: Ao chegar em Century I, o comando de assalto encontra-se em um quarto repleto de instalações de segurança como as de Zophengorn. Assim como antes, Trabzon Karett consegue desativar as instalações. Os terranos encontram também uma réplica exata da positrônica antiquada de Sha Bassa existente em Zophengorn. Desta vez, porém, os arquivos não estão acessíveis, e assim Trabzon consegue apenas fazer uma cópia do seu conteúdo.

Passado: Mais vez passa-se um período indefinido. Cairol, o Segundo visita MATÉRIA novamente. Ele revela a 1-Korrago que MATÉRIA encontra-se nas proximidades do cosmonucleotídeo Dorifer. De novo surgem espaçonaves e apanham uma carga desconhecida. Então, acontece algo extraordinário. Uma enorme nave, escoltada por numerosas naves de transporte, materializa-se sobre MATÉRIA. A nave estranha consiste em um haltere espacial de 6,5 quilômetros de comprimento. A espaçonave cilíndrica de Cairol também aparece e pousa junto a nave estranha em MATÉRIA. Cairol revela a 1-Korrago que a nave haltere será parte de sua missão. O emissário dos cosmocratas menciona também o nome da nave – SOL! 1-Korrago observa com desagrado como os solanenses são expulsos à força de sua nave, porém não deixa Cairol perceber suas emoções. Debaixo da SOL abre-se uma gigantesca comporta e a nave haltere é puxada para dentro dela.

Cairol informa a 1-Korrago que a Sol ainda deverá ser modificada para sua missão. Ela receberá uma nova aparência e uma nova tecnologia. Pela primeira vez, 1-Korrago ouve o nome de seu Senhor – é Shabazza! A serviço de Torr Samaho, Shabazza deve completar uma missão, na qual 1-Korrago deverá ajudar seu Senhor através da criação de um povo robô. Quando Cairol se despede mais uma vez, 1-Korrago passa a cuidar por algum tempo da acomodação e subsistência dos solanenses. 1-Korrago cuida de sua tarefa com dedicação e tem até mesmo alguns contatos amistosos com os “orgânicos”. Então, ocorre um incidente inesperado para 1-Korrago: os solanenses entram em rebelião.

Presente: O comando de assalto de Rhodan tinha explorado a cabine de fuga de Shabazza sem obter mais informações importantes. Pela única porta existente ali, os terranos conseguem dar uma olhada na superfície de Century I. O planeta inteiro é ocupado até o horizonte com construções em forma de terraço, interrompidas aqui e acolá por grandes áreas de terra, destinadas certamente ao pouso de grandes espaçonaves. Por toda parte podem-se ver korragos. Uma próspera civilização robótica tinha se desenvolvido em Century I. Apenas a “montanha-terraço” de Shabazza não mostrava sinais de atividade robótica. Quando os terranos descobrem um poço antigravitacional camuflado na cabine de Shabazza, eles seguem o elevador rumo às profundezas.

Passado: 1-Korrago tinha acabado com a rebelião dos solanenses sem derramamento de sangue. Paralisados abruptamente, os solanenses são levados de volta aos seus aposentos. 1-Korrago vai conversar com Yago Huryel, um dos líderes da tentativa de fuga. 1-Korrago mantinha muito contato com o solanense e fica confuso com a reação emocional de Yago. Quando Yago se altera durante a conversa com 1-Korrago, o robô desativa seu simulador emocional e mata o solanense como exemplo e aviso para os demais “orgânicos”. Algum tempo depois surgem três grandes naves em forma de disco, nas quais os solanenses são deportados. 1-Korrago não tem ideia de para onde os “orgânicos” estão sendo levados, mas sente-se arrependido ao ver que a deportação custa a vida de muitos dos solanenses.

Depois da evacuação, o robô passa a vistoriar as obras na SOL. O casco inteiro da nave é removido e trocado por um material novo e mais resistente. Ele contém adições microscopicamente pequenas do material Definitivo, brilha como ouro e é chamado de Carit. Os agregados de propulsão e as estações de força das três células da nave, incluindo as naves auxiliares, são substituídos. A seção central da nave haltere é estendida nos dois lados por cerca de 750 metros, de forma que a nave passa a ter um comprimento total de oito quilômetros. Sêneca, a hiperimpotrônica central da nave, também tem que ser substituído. 1-Korrago busca estabelecer diálogo com Sêneca frequentemente, e considera esse plano de seu cliente desconhecido no mínimo duvidoso. Sêneca detém um rico tesouro de experiências e poderia ser de grande benefício. Graças à hiperimpotrônica, 1-Korrago fica sabendo a história da nave, o destino dos solanenses e escuta pela primeira vez o nome Perry Rhodan.

Enquanto isso, continuam as obras na nave. As duas expansões da seção central contêm agora grandes oficinas automáticas e depósitos técnicos, assim como um extenso setor de cabines e projetores para uma proteção especial contra localização. O segundo flanco possui novos projetores de campos protetores e uma zona de reatores. O antigo propulsor da SOL é trocado por um propulsor de hiporritmo, assim como os velhos tanques hipertron, que são substituídos por implementações mais modernas. Durante as reformas ocorrem incidentes frequentes. 1-Korrago coloca Sêneca sob suspeita de sabotar as obras de reforma. Quando 1-Korrago testemunha como os robôs de combate de Sêneca atacam os robôs operários de MATÉRIA, suas suspeitas parecem se confirmar.

Presente: Os terranos dividiram-se para examinar o edifício de Shabazza mais eficazmente. Apenas Fee e Trabzon fazem uma descoberta digna de nota – um korrago desativado com quatro metros de altura! Trabzon fica fascinado com o gigante, que tem aproximadamente o dobro do tamanho dos korragos convencionais. Sem que Fee possa evitar, Trabzon comete um erro fatídico. Ele remove o escudo de energia em forma de grade que envolvia o colosso a fim de acessar os dados do korrago. Já é tarde demais quando o especialista percebe que havia reativado o korrago com seu ato. Atingido por um disparo energético do colosso negro, Trabzon é atirado através da sala sob a proteção de seu escudo energético. Sua salvação é que a porta fecha-se atrás dele e derrete-se sob a ação das energias do tiro. No último segundo, Trabzon consegue salvar a si mesmo e os dados do robô. Quando Trabzon conta a sua desventura, Monkey oferece-se voluntariamente para enfrentar o gigante.

Passado: 1-Korrago fizera um curto processo e desconectara Sêneca da Sol. As partes individuais do antigo cérebro de comando foram guardadas nos grandes compartimentos de MATÉRIA. 1-Korrago cuida para que os componentes biológicos da impotrônica não pereçam. O primeiro teste da Sol após o desligamento de Sêneca é decepcionante – nada na grande nave funciona mais. Como o computador central, Sêneca estava conectado com quase todos os elementos de comando, e sem a hiperimpotrônica a Sol não poderia mais funcionar. 1-Korrago percebe seu erro e reinstala Sêneca de volta na Sol. Porém, uma nova sintrônica compacta de alto desempenho, chamada Cérebro SOL, mantém um controle imediato sobre os impulsos de comando de Sêneca e consegue assim evitar outros atos de sabotagem da hiperimpotrônica através de contraimpulsos de comando.

Logo depois começa mais um período de espera e monotonia. Quando 1-Korrago não contava mais com isso, surge de repente um sinal! Uma nave em forma de tubo com 90 metros de comprimento pousa em MATÉRIA e identifica-se como SHWOBAN. Dela sai uma criatura de forma humanoide e grosseira com altura de mais ou menos 2,5 metros. Sobre o crânio de proporções pequenas, mais ou menos do tipo de 1-Korrago, o estranho traz um cabelo curto e avermelhado. Os ombros do humanoide são largos. Os braços um tanto longos terminam em mãos com seis dedos. A pele do estranho é branca e sob as sobrancelhas espessas e vermelhas destacam-se dois pequenos olhos negros. 1-Korrago está certo de que seu Senhor chegou. Sua longa espera chegou ao fim – diante dele encontra-se Shabazza.

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