Autores e Artistas da Capa
Autores e artistas da capa
Esta página mostra todos os atuais e ex autores e artistas da capa da equipe da série Perry Rhodan, Atlan e Perry Rhodan Neo, que escreveram ao longo dos anos para a série ou islustram suas belas capas.
Quem são as pessoas nos bastidores, quais autores escrevem os episódios e quem é o artista responsável pelas imagens de capa — tudo isso pode ser encontrado nas páginas seguintes.
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Karl-Herbert Scheer (19 de junho de 1928 em Harheim (Hessen), Alemanha – 15 de setembro, 1991 em Bad Homburg, Alemanha) foi o idealizador e criador da série [[Perry Rhodan]], em parceria com Walter Ernsting (Clark Darlton). No entanto, todo o controle dos destinos da série estava nas mãos e na mente de Scheer, que com uma personalidade forte e autoritária, tinha um estilo controlador, não deixando margem a que os autores imprimissem grandes doses de suas opiniões nos roteiros elaborados por ele. Por conta disso, demitiu sumariamente alguns autores que em sua visão, não se adequavam às suas ideias.
Ele serviu na marinha na 2ª guerra mundial, e essa experiência se fez sentir em seus romances, onde suas experiências de combate em um submarino passaram a ilustrar a vida em uma nave espacial.
Talvez também por conta disso, ou por questões ideológicas, sua fase no comando da série ficou marcada por grande belicismo e defesa de um forte poder militar, o que lhe valeu as alcunhas de “Herbert Canhão” e “granada de mão Herbert”.
O personagem [[Perry Rhodan]] foi chamado pela imprensa de o Hitler da ficção científica, pelo forte culto à personalidade do líder imposto por Scheer ao seu herói e pelos poderes ilimitados, que uma suposta “democracia” não escondia, que davam a Rhodan poder de vida e morte sobre seus subordinados, fazendo-o assim o protótipo perfeito do ditador, como os césares da Roma antiga, que com um gesto de mão decidiam sobre a vida ou morte das pessoas.
No entanto isso não impediu que ele tivesse admiradores e pessoas que compartilhavam de sua visão. E mesmo para os que não apreciam o belicismo exacerbado e a apologia ao absolutismo, se deixassem isso de lado veriam que as histórias de Scheer costumavam ser boas – principalmente as que versavam sobre espionagem e batalhas.
Mas a partir do 6º ciclo da série, ele passa a escrever cada vez menos, em virtude de problemas de saúde. (Nesse ciclo escreveu apenas cinco episódios). Sua última história como coordenador da série foi a de nº 500, “Eles Vieram do Nada” (Sie kamen aus dem Nichts), de 20 de abril de 1971. Após isso continuou como coordenador oficialmente, se bem que na prática isso já não acontecesse.
Criou o personagem [[Atlan]], uma espécie de alter ego de Perry Rhodan. Tratava-se de um aristocrata de família nobre e governante de Árcon, do qual foi imperador, em uma forma de governo absolutista. O personagem foi um grande sucesso, tendo gerado uma série paralela, e se mantêm até hoje como um dos personagens fixos da série Perry Rhodan.
Scheer se afastou da série por muitos anos, mas retornou a ela como um autor comum, no episódio 1074, “A Isca de M3” (Lockruf aus M 3), de 22 de março de 1982, quando seu ex-auxiliar Voltz era coordenador-geral da série.
Escreveu mais 25 episódios, sendo que o último foi o 1544, “Roleta dos Eleitos” (Roulette der Auserwählten), lançado em abril de 1991.
Para série [[Perry Rhodan]] ele escreveu 79 livros; 76 da série [[Perry Rhodan]] e 3 da série Atlan.
Escreveu para outras publicações como a série Utopia.
Usou pseudônimos como:
Pierre de Chalon
Roger Kersten
Diego el Santo
Klaus Tannert
Alexej Turbojew
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Um dos autores clássicos da série [[Perry Rhodan]], Kurt Brand (Wuppertal, Alemanha 10/05/1917 – Kaltern, Itália 08/11/1991), atuou como autor antes da 2ª Guerra Mundial. Após a guerra participou da construção de uma das maiores bibliotecas de empréstimo particular, em Köln, Alemanha.
Escreveu livros de ficção científica como “Torres no Saara” (Türme in der Sahara) e “Explosão da Estação Exterior VII” (Außenstation VII explodiert). Em 1961 estreou na série [[Perry Rhodan]] com o episódio nº 34, “Levtan, o Traidor”(Levtan, der Verräter). Escreveu 38 romances para a série principal, e em 1968 desligou-se da série, devido a desentendimentos sobre ela com o corpo editorial.
O seu derradeiro episódio em [[Perry Rhodan]] foi o nº 208, “Os Soberanos Azuis” (Die blauen Herrscher). Escreveu o nº 15 da série clássica de [[Atlan]], “O Caso do Transmissor” (Die Transmitterfalle), e o Romance Planetário nº 3 “Tesouro das Estrelas” (Schatzkammer der Sterne).
Além de ficção científica, escreveu outros gêneros, como suspense, terror e policiais.
Em suas obras, escreveu com vários pseudônimos, como T.W.Marks, C.R. Munro, I.S.Osten, Ted Scout, Peter L.Starne, Bert Stranger, Lars Torsten, e muitos outros.
Criou a série Ren Dhark. Em 1991 reconciliou-se com a série [[Perry Rhodan]], e participou da PERRY RHODAN-Worldcon, onde foi muito aplaudido.
Em novembro de 1991 faleceu após longa enfermidade, em sua casa na Itália.
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Otto Klaun Mahn, ou Kurt Mahr como ficou conhecido, foi um dos autores mais prolíficos da série, conhecido como o “Físico”, por sua formação, colocava nas histórias escritas por ele os conhecimentos técnicos de sua área, conferindo um aspecto de realismo técnico à trama.
Nasceu em 1934, em Frankfurt, Alemanha. Formou-se em engenharia civil, mas em 1956 começou a estudar física na universidade de Darmstadt. Após graduar-se, em 1962, mudou-se para os Estados Unidos a fim de assumir um emprego na empresa Pratt & Whitney. Sua carreira de escritor começou no fim dos anos 50, com romances de amor, mas sem sucesso. Isso mudou quando passou para a ficção científica. Em 1960 publicou o romance “Tempo como Areia” (Zeit wie Sand) na série TERRA. Em [[Perry Rhodan]] seu primeiro trabalho foi o nº 5, “Alarma Galático”(Atom-Alarm). Escreveu 252 episódios para a série principal, sendo que o último foi o de nº 1661, “O Planeta Tabu” (Tabuplanet Shaft).
Em 1962, na conferência de autores, em Munique, estipulou as bases do que viria a ser a sobreposição do universo dos druufs ao universo dos terranos. Também concebeu o modelo “casca de cebola” e a unidade Metagravidade, entre outros, que se tornaram muito populares na série.
Seus romances foram caracterizados pela extrapolação científica e técnica exata. O autor viveu até 1972 nos Estados Unidos e retornou à Alemanha. A partir desse ano também escreveu para a série Atlan(44 episódios). Também escrevia para os Romances Planetários (42 episódios); Onze contos no universo Perry Rhodan; Nove episódios para a série UTOPIA; 39 para a série TERRA.
Voltou a viver nos Estados Unidos em 1977.
Após a morte de William Voltz e da demissão de Thomas Ziegler, escreveu, em parceria com Ernst Vlcek, os exposes da série, entre 1985 e 1991(nº 1250 a 1556). Também elaborou do episódio 700 ao 1665, a seção “[[Perry Rhodan]] Computer”.
Em 18 de Outubro 1985 ele se casou em Melbourne Beach (Florida), com Inge Voltz, a viúva de William Voltz.
Morreu em 1993, na Flórida, Estados Unidos, em consequência de uma queda que lhe causou um coágulo de sangue na cabeça.
Johnny Bruck o homenageou na capa do nº 1700 da série, “Mobius” (Möbius).
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Leo Lukas se entusiasmou, com a tenra idade de 13 anos, com a série PERRY RHODAN; a alegria pela fantasia foi mantida a vida toda. Nos anos oitenta e noventa, o filho de uma família de mineiros se tornou um faz-tudo do cenário do cabaré austríaco: comediante de sucesso, ator, diretor e autor, um crítico de língua afiada da vida política e social do seu país natal.
Ao lado de seu trabalho árduo como artista do cabaré, que o levou a numerosos teatros e à televisão, ele escreve romances e artigos jornalísticos que aparecem em diversos meios de comunicação. Desde o início dos anos 2000 Leo Lukas é membro da equipe de escritores de PERRY RHODAN. Ele enriquece a série com personagens originais e, ocasionalmente, introduz ideias que lembram o cenário dos cabarés. Ele participou desde o início da série PERRY RHODAN NEO.
Leo Lukas vive com sua família em Viena. Ele escreveu até o número 50 os episódios: “O Teleportador” (volume 3), “Destino Árcon” (volume 25) e “Mutantes em Perigo” (volume 45).
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Ele é provavelmente o único escritor com domicílio na Suíça que escreve romances de ficção científica em tempo integral: Marc A. Herren vive perto de Berna e escreve desde 2010 para a série PERRY RHODAN.
Antes disso, o filho de um casal de padeiros conseguiu, em suas próprias palavras, “aprender muito cedo a simbiose entre trabalho duro e criatividade”.
Nascido em 21 de março de 1976, o autor ajudou seus pais na padaria antes de fazer carreira no “mercado livre”. Ele frequentou a Academia de Cinema de Nova York e escreveu contos e romances para séries amadoras. Assim, os editores o conheceram — e, desde 2008, ele publica profissionalmente seus próprios livros.
O autor, que ainda mora perto de Berna, é conhecido de muitos leitores por seu envolvimento no grande PERRY RHODAN WeltCon 2011. Para PERRY RHODAN NEO ele escreveu, até o númeor 50, os episódios: “Morte sob um Sol Alienígena” (volume 12), “Sob Duas Luas” (volume 19) e “Para as Estrelas” (volume 41).
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A primeira mulher a ser autora na série foi Marianne Sydow. Sua estreia foi em 1976 com o nº 795, “A Rede da Morte” (Netz der Todes), que foi publicado no Brasil no 12º ciclo, “Afilia”, pela SSPG.Escreveu 61 histórias na série principal, sendo que a última foi o nº 1588, “Os Falsos Grilhões” (Die falsche Kette), no 22º ciclo, “Os Linguides”.
Ela nasceu em 24 de julho de 1944, com o nome de Marianne Bischoff. Morreu em 2 de junho de 2013. Escreveu seu primeiro romance, “A essência da réplica” (Das Wesen aus der Retorte), com o pseudônimo Garry McDunn.
Iniciou no universo [[Perry Rhodan]] em 1975, pela série [[Atlan]], no nº 178, “[[Atlan]] e o Nascituro” ([[Atlan]] und der Ungeborene). Seu último nº de [[Atlan]] foi o 795, “A Alma Perdida” (Die verlorene Seele); por coincidência o mesmo número com que estreou em Perry Rhodan.
O editor-chefe de [[Perry Rhodan]] na época, Kurt Bernhardt (que inspirou K. H. Scheer a criar o personagem Curt Bernard, major intendente das CREST II e III, no 5º ciclo), encomendou a Marianne um personagem feminino de destaque; assim ela criou Jennifer Thyron, que se tornou mulher de [[Ronald Tekener]], e recebeu um ativador celular. Assim, Marianne entrou na série principal.
Escreveu contos para edições especiais de [[Perry Rhodan]] e Romances Planetários. Também foi autora nas séries Utopia, Zauberkreis SF(com o pseudônimo Garry McDunn), e Terra Astra.
Divergências com o corpo editorial, especialmente com o editor Günter M. Schelwokat levaram à sua saída da série, em 1992.
Após isso trabalhou em parceria com seu marido, no “Villa Galactica”, maior acervo privado de utopia e fantasia da Europa.
Após a morte de seu marido, Heinz-Jürgen Ehrig, Marianne Ehrig se ocupava quase que exclusivamente de seus assuntos particulares.
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Nascido em 1963, após a conclusão da faculdade de comércio, Michael Marcus Thurner estudou alguns semestres de inglês, geografia e história. Sua meta era ser professor — mas ele se decidiu diferente e trabalhou em muitas profissões.
Somente com a idade de 34 ele desenvolveu suas primeiras atividades literárias. Uma história curta e um romance publicados, em seguida, a participação na equipe da série ATLAN; com isso, outras editoras notaram sua existência.
Desde então Thurner escreve para a série como “Bad Earth”, “Maddrax” e “Coco Zamis”. Na editora Heyne ele publicou dois romances de ficção: “Viagens de Turil” “Mundo de Plasma”; no outono de 2013 fez um grande romance de fantasia para a Del Rey.
Em 2005, Thurner entrou para a equipe da série PERRY RHODAN. Ele também participa desde a primeira temporada de PERRY RHODAN NEO. O autor, que vive com sua família no centro de Viena, escreveu os episódios: “Escola de Mutantes” (volume 5), “Batalha por Ferrol” (volume 11) e “O Rei de Chittagong” (volume 39).
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Michelle Stern nasceu com o nome real de Stefanie Rafflenbeul, em 1978 em Frankfurt am Main, onde passou a infância. No final dos anos 80 ela começou a escrever; seus primeiros textos tinham seres fantásticos como personagens.
Na sequência, ela publicou contos, ganhou prêmios e publicou suas próprias novelas a partir de 2007. Ela escreveu para as séries “SunQuest”, “Tempo dos Elfos” e “Maddrax”, adquirindo uma boa reputação como criadora de mundos fantásticos.
Desde 2010 ela escreve para ATLAN e se envolve cada vez mais no “Perryverso”.
A autora, que se chama Stefanie Jahnke desde seu casamento, vive com o marido em Rodgau. Para PERRY RHODAN NEO, até o número 50, ela escreveu os episódios: “O Primeiro Thort” (volume 18), “O Casulo” (volume 27), “O Deus Adormecido” (volume 32), “O Celista” (volume 38) e “O Orgulho do Império” (volume 48).
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Na verdade, Oliver Fröhlich trabalha como auditor fiscal, mas, em seu tempo livre, ele vive sua propensão para a fantasia e escreve ficção científica e fantasia.
Em sua juventude, o autor devorava literatura fantástica, em todas as suas variedades. Depois do ensino médio e do serviço militar, ele se formou em administração de impostos. Desde então ele trabalha com gestão financeira. Além disso também sempre escreveu suas histórias.
Desde 2008 ele publica regularmente romances para a série PROFESSOR ZAMORRA, da editora Bastei; mais tarde vieram as contribuições para a série MADDRAX (também da Bastei) e DORIAN HUNTER (editora Zaubermond).
Por meio dos livros de bolso de ATLAN ele deixou claro para os editores de PERRY RHODAN que ele deveria cooperar mais estreita e duradouramente com eles...
O autor, que mora em Hof, escreveu até o número 50, os episódios: “Planeta dos Falsificadores de Almas” (volume 40) e “Crianças Esquecidas de Artekh” (volume 49).
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O entusiasmo pela literatura fantástica do escritor Oliver Plaschka, que nasceu em 1975, em Speyer, se reflete também em seus estudos: seu doutorado, concluído em 2009, tratou entre outras coisas dos escritores H.P. Lovecraft e William Gibson.
Já durante seus estudos, ele trabalhou como escritor e tradutor. Em 2007, seu romance “Fairwater” foi publicado pela White Wolf; este romance lhe deu o Deutschen Phantastik-Preis (Prêmio do Fantástico Alemão) para o melhor romance de estreia no ano seguinte. Mais tarde publicou “O Mago de Montparnasse”, um romance de capa dura da prestigiosa editora Klett-Cotta, seguido por “A Luz atrás das Nuvens”.
Além disso, ele continua a trabalhar como tradutor.
O autor teve contato com PERRY RHODAN já no início da juventude. O contato com a equipe de autores começou na Feira do Livro de Frankfurt.
Plaschka, que ainda vive em Speyer, escreveu para Perry Rhodan Neo, até o número 50, o episódio: “Mundo da Seda” (volume 42).
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Muitas vezes dizem que os opostos se atraem, e isso aconteceu na série Perry Rhodan.
Apesar de suas diferenças de caráter, personalidade e opiniões, K. H. Scheer soube reconhecer o talento e a capacidade de William Voltz, e o manteve como seu auxiliar na elaboração e organização dos ciclos da série, além de como um dos autores da mesma.
Karl-Herbert Scheer foi o idealizador e criador da série [[Perry Rhodan]], em parceria com Walter Ernsting (Clark Darlton). No entanto, todo o controle dos destinos da série estava nas mãos e na mente de Scheer, que com uma personalidade forte e autoritária, tinha um estilo controlador, não deixando margem a que os autores imprimissem grandes doses de suas opiniões nos roteiros elaborados por ele. Por conta disso, demitiu sumariamente alguns autores que em sua visão, não se adequavam às suas ideias.
Mas a partir do 6º ciclo da série, ele passa a escrever cada vez menos, em virtude de problemas de saúde. Scheer se afastou da série por muitos anos, mas retornou a ela como um autor comum, no episódio 1074, de 22 de março de 1982, quando seu ex-auxiliar Voltz era coordenador-geral da série.
Wilhelm Karl Voltz era um pacifista, não acreditava em guerras e na força bruta para resolver os problemas humanos.
Sua influência na série foi enorme. A partir do momento em que assumiu a função de coordenador, a série ganhou tons humanistas; o enfoque passou a ser o íntimo do ser humano, suas dúvidas. Os mistérios do cosmos e as forças existentes no Universo são explorados, mostrando a fragilidade e a pequenez da humanidade, que apenas faz o seu papel em um imenso plano cósmico de inteligências superiores. As fraquezas, angústias e dilemas psicológicos dos personagens são temas constantes.
[[Perry Rhodan]] perde seus superpoderes, e apesar de continuar com papel central e predominante, não apresenta mais a infalibilidade de outrora, e inclusive deixa de ser o governante dos terranos.
A série ganha contornos místicos e os mistérios e problemas se avolumam e ganham em complexidade, com várias nuances que formam um contraste com a simplicidade do maniqueísmo da era Scheer.
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Nascido em 1938, Peter Griese se envolveu com a série Perry Rhodan como um entusiástico leitor e tornou-se um escritor nos anos setenta produzindo, a princípio, vários contos, e, em seguida, romances. Com um diploma de engenheiro em eletro-tecnologia (1977), ele publicou seu primeiro romance com o título “No Domínio da Inteligência Psi”, que integrou a série Terra Astra. Alguns livros de bolso de Perry Rhodan foram publicados posteriormente e, por fim, ele começou a escrever para as séries Perry Rhodan e Atlan. Com a série Atlan, Griese ocasionalmente escreveu séries de histórias consecutivas. Algumas das mais fascinantes aventuras a bordo da nave de gerações Sol foram de sua autoria.
Em 1986 Griese decidiu se tornar um escritor em tempo integral. Por dois anos ele foi o principal responsável pelo “Perry Rhodan Computer”, o “Perry Rhodan Report” e os “Diagramas de Naves”. Foi através destes trabalhos que ele se tornou conhecido como a “Eminência Parda”, um homem cujos efeitos na série eram mal percebidos por muitos leitores, mas que ainda assim foi uma importante parte no universo de Perry Rhodan. “Estes três componentes são elementos importantes que permitem que os leitores relacionem-se mais fortemente com Perry Rhodan”, o autor argumentou.
“Muitas destas contribuições criam uma importante referência adicional para a realidade diária”. Como resultado de seus esforços, leitores regulares desenvolveram um método de leitura de um volume de Perry Rhodan que era quase um ritual. O volume semanal de Perry Rhodan era aberto no “Perry Rhodan Computer” de Peter Griese e a leitura começava pelo final do volume. Ali o leitor era mergulhado numa contínua análise dos detalhes “científicos” da série. Isto aumentava o entendimento da série pelos leitores.
A cada quatro semanas os leitores também podiam ver os “Diagramas de Naves”, uma seção que mostrava visões detalhadas de naves, estações planetárias, robôs e similares (usualmente relacionadas com a ação que ocorria na série). Griese era responsável pela coordenação das atividades de cerca de uma dúzia de desenhistas espalhados pela Alemanha que estavam envolvidos na produção destes diagramas.
Se isto não foi suficiente, também havia o “Perry Rhodan Report”, que, surgindo a cada quatro semanas, é uma criativa mistura de artigos de ciência popular, dados recentes de astronomia e viagens espaciais e informações da VPM, bem como de desenhos, histórias em quadrinhos e novidades dos fãs.
Ele adorava introduzir personagens incomuns em suas histórias. Humor e ideias bizarras pareciam ser o coração de seu trabalho, mas suas caracterizações humanas eram adoradas da mesma maneira pelos fãs e colegas. Talvez seu maior desenvolvimento tenha sido Alaska Saedelaere; embora criado por William Voltz, Griese desenvolveu fortemente este personagem em seu trabalho.
Griese morreu de insuficiência cardíaca em 29 de abril de 1996 em Bad Ems. Hubert Haensel assumiu suas tarefas no volume 1824.
Nós gostaríamos de nos lembrar de Peter Griese como ele foi: um amigo querido, um grande autor e uma pessoa que gostaríamos de preservar em nossas memórias por um longo tempo.
Ele foi imortalizado na capa do “PR2046 – Nove horas para a eternidade”.
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- By Márcio Inácio Silva
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Se é para inventar novos motores, sistemas solares ou embaraços multidimensionais, Rainer Castor está na área. O autor era o engenheiro da equipe de Perry Rhodan. Ele é aquele que encanta os leitores com novas maravilhas tecnológicas. Ele é o único que garante a consistência da cosmologia de Perry Rhodan.
Rainer Castor nasceu em 1961 em Andernach, Alemanha e faleceu em 22 de Setembro de 2015. Ele é um técnico em em materiais de construção, estudou engenharia civil que abandonou após alguns semestres. Temporariamente foi soldado, mas agora ele é reconhecidamente um pacifista. Por mais de 30 anos, Rainer Castor se dedicou a sua paixão pela escrita. Como leitor e fã de Frank Herbert ("duna"), e num menor grau de Robert A. Heinlein, no Perryverso de K.H Scheer, Peter Terrid e Hans Kneifel. No entanto, ele não tem um claramente favorito.
Em meados dos anos oitenta Rainer Castor concluiu o primeiro contato com Hans Kneifel. O veterano Kneifel reconheceu o talento de Castor e colocou ele em sua equipe. Qualquer um que tenha lido os prefácios para as Aventuras Temporais de Atlan atentamente, deve ter notado as palavras de louvor que Kneifel dedicou a pesquisa de dados incansáveis e aos cálculos cuidadosos de Castor.
Ao trabalhar com Hans Kneifel esse também era o personagem favorito de Castor. O imortal Atlan e a cultura dos arcônidas com a sua tensão entre alta tecnologia e o feudalismo o fascinava. — Ficção científica tem a grande vantagem, em última análise, para cobrir tudo, desde um crime de amor através da história aos aspectos que desempenham, por exemplo, no passado distante, — Rainer Castor resume sua propensão para juntar estes gêneros. No Romance Planetário de Perry Rhodan "Pela honra de Árcon", ele fez sua estreia em 1996. Três anos mais tarde seguiu com o volume duplo 1973/1974 da primeira edição de Perry Rhodan.
Ele foi o autor da e da trilogia Temur e em seguida foi para a série Atlan e escreveu a trilogia Árcon (Livros azuis de Atlan 14 a 16), desempenhou um papel decisivo na pesquisa de dados e como autor no miniciclo TRAVERSAN e trabalhou com dedicação nas Aventuras da Juventude do arcônida (Livros Azuis de Atlan 17 em seguida). Além disso, ele escrevia o Comentário semanal de Perry Rhodan desde o volume 1959 e se engaja com os exposé-autores desde Uwe Anton na série atual de Perry Rhodan, onde sempre tinha algo para contribuir…
Em agosto de 2015 ele tinha acabado de assumir os detalhes dos desenhos técnicos e dos relatórios de Perry Rhodan de Rüdiger Schäfer.
Para ele o especial na série é que ela se tornou um "fenômeno próprio": — Quanto mais a série Perry Rhodan cresce em sua ação, fornece mais de um fascínio bastante singular é, independentemente do conteúdo.
A obra literária de Rainer Castor não é limitada apenas pelo caminho de Perry Rhodan. Em 1997 apareceu no Haffmann de Zurique a publicação de seu romance histórico "A Vogt Sanguinária". Um NDR governado com "uma prova de que mesmo na Alemanha romances históricos podem ser semelhantemente apaixonantes" podem ser escritos. Esta publicação - como livro de bolso em sua quarta edição - também trouxe o primeiro "reconhecimento literário" de Castor: em agosto de 1998, ele era um membro da Fundação Schmidt Arno em Nordkolleg Rendsburg o "Seminário de Verão para talentosos novos literários."
Rainer Castor estabeleceu sua reputação como “banco de dados da série” em seu trabalho nos livros azuis da Aventuras Temporais de Atlan, onde foi muito elogiado por Hans Kneifel. Ele é um entusiasta da tecnologia do Perryversum e é responsável pela sinopse técnica da equipe dos Exposé da série. Além da Perrypedia que o cita como “Cartógrafo do Multiverso” também os autores de Perry Rhodan imortalizaram o mesmo como: Raicastor (PR-TB 276), Reniar da Rotsac (PR 1260), Rey c'Stor (Biblioteca do Autor 4), e até mesmo como a Superinteligência NERTOR/Raica (PR 2351), todos anagramas de seu nome e personagens historiadores ou “acumuladores” de conhecimento no caso da Superinteligencia.
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Nascido em 1962, morreu em 17 de agosto de 2009. Este autor foi algumas vezes chamado de “Gigante Quieto do Norte” por seus colegas. Permanecendo em segundo plano, ele preferiu entreter seus colegas e fãs com histórias criativas. Por um ano ele desenvolveu suas ideias como parte do principal grupo de autores da série (“Exposé - Team”). Tanto com o sistema artificial do décimo quarto nível da Área de Endredde como com a ecologia do planeta Canaxu, onde homens e animais coexistem com plantas numa incrível, mas cientificamente plausível sinergia, a especialidade de Feldhoff é a concepção e o desenvolvimento de fantásticas tramas para a maior série de FC do mundo.
A premissa básica dos trabalhos de Feldhoff foi: “É absolutamente importante oferecer ao leitor um mundo lógico que também é interessante. Quando a tensão pode ser desenvolvida e o ponto central da história ainda ser contado, é difícil algo sair muito errado”. Isso sem falar nos fascinantes personagens que abundam nos livros de Feldhoff.
O autor, que viveu e trabalhava em Oldenburg, nunca ofereceu provas mais claras disso quanto nos anos recentes. Sua última prova foi no volume-jubileu “Möbius” (1700), no qual ele expandiu a cosmologia Perry Rhodan a partir de um bloco de construção básico da série e conquistou sua posição entre os melhores escritores da série.
A decisão de se tornar um escritor foi feita por Feldhoff quando ele estava estudando economia. “Em 1984, após me formar na faculdade, eu não tinha nada mais para estudar e escrevi alguma coisa”. O conto resultante teve, de início, apenas uma página. Um ano depois ele publicou uma versão revisada dele. Feldhoff foi uma sensação desde o início. Em 1987, seu livro de bolso “O Asteroide Alfa” foi lançado. Após isto, ele foi convidado por Horst Hoffmann para juntar-se ao grupo de escritores. Com isso o autor de apenas vinte e cinco anos escreveu o volume “A Harmonia dos Mortos”, com uma fascinante descrição de um extraterrestre. Vários livros de bolso e volumes no universo Perry Rhodan rapidamente seguiram este inicial. Além disto, Feldhoff escreveu contos (para antologias) e peças de rádio.
Sua segunda fonte de apoio foi a Cosmic Productions. Em companhia do desenhista Dirk Schulz ele criou a série “Indigo”, que foi publicada pela editora Munich Splitter e que alcançou seu quinto volume.
Seu último episódio em Perry Rhodan foi o “PR2450 – Evolux”. O último fragmento do romance escrito por Feldhoff foi completado por Uwe Anton e aparece como o “PR2538 – Partida do PODER LUMINOSO”, volume de Perry Rhodan, inclusive, onde teve seu rosto imortalizado na capa, assim como na Revista SOL edição 56.
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Já quando adolescente Rüdiger Schäfer, nascido em 1965, gostava do universo da série PERRY RHODAN.
Ele se entusiasmou muito cedo com o arcônida Atlan e suas aventuras. Por isso, era lógico que ele se juntasse ao Clube Atlan da Alemanha nos anos 80 e escrevesse seus próprios romances de fã, que deram continuidade à série Atlan.
Depois de sua licenciatura em administração de empresas, Schäfer entrou para uma grande empresa química e farmacêutica em Leverkusen, na qual trabalha até hoje. Seu entusiasmo para a fantasia e a escrita se firmaram.
Quando a série ATLAN foi relançada na forma de livros de bolso nos anos 2000, ele trabalhou nelas como escritor.
Hoje Rüdiger Schäfer é responsável pela publicação dos romances clássicos de ATLAN. Para a série PERRY RHODAN NEO ele escreveu, até o número 50, o episódio: “Contagem Regressiva para Siron” (volume 44).
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Susan Schwartz foi à segunda mulher a escrever para a série Perry Rhodan.
Seu nome real é Uschi Zietsch.
Ela nasceu em 3 de agosto de 1961, em Munique, Alemanha. Desde cedo começou a escrever, ainda quando estava na escola. Na universidade estudou Direito, ciência, teatro, política e história.
Em dezembro de 1984 publicou seu primeiro romance, pela editora Wilhelm Heyne-Verlag – o romance de fantasia “Estrela de nuvem de gelo e Magia” (Sternwolke und Eiszauber). Após o sucesso desse romance, continuou escrevendo cada vez mais. Em 1989 ela ganhou o Prêmio Kurd-Laßwitz com “O Sonho do Sol de Inverno” (Der Traum der Wintersonne). Desde 1996 trabalha como escritora freelancer. Tem como hobbies – além de escrever – passeios a cavalo, seus animais, motociclismo e viajar. É membro honorário da “Sentenza Austriaca”, uma sociedade do Perryverso, fundada em 1999, por autores da série.
Começou a escrever para [[Perry Rhodan]] em abril de 1993, com o episódio nº 1652, “Na rede de Quidor” (Im Netz des Quidor). Escreveu 68 histórias para a série, sendo que a última foi o nº 2575, “Fuga para Anthuresta” (Flucht nach Anthuresta) em dezembro de 2010.
Escreveu também para as minisséries de [[Atlan]], Centauri e Obsidian, Romances Planetários, Biblioteca dos Autores e [[Perry Rhodan]] Extra.
Além de [[Perry Rhodan]] e séries derivadas, escreveu para outras séries de ficção científica, como Maddrax, Ren Dark, Bad Earth, Titan -Sternenabenteuer, SunQuest, Elfenzeit, Einzelromane e outras...
Como Uschi Zietsch escreveu para The Dark Eye, As Crônicas de Waldsee (Die Chroniken von Waldsee), Einzelromane e uma coletânea de livros infantis.
Embora tenha deixado de fazer parte do corpo de autores de Perry Rhodam em novembro de 2003, ela continua como autora convidada.
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O atual coordenador-geral da série [[Perry Rhodan]], Uwe Anton, nasceu em 5 de setembro de 1957, em Remscheid, Alemanha.
Desde 1980 ele vem trabalhando como escritor e tradutor de romances e histórias em quadrinhos; teve publicados cerca de 150 romances e 30 contos geralmente de ficção científica, horror, crime e romances históricos – algumas de suas paixões. Como jornalista escreveu para jornais, revistas, antologias e anuários, cerca de quinhentos artigos, resenhas e ensaios.
Produziu a “Star Trek Encyclopedia”; um livro sobre o Pato Donald; escreveu sobre obras de Stephen King e Philip K. Dick.
Seu primeiro contato com a série [[Perry Rhodan]] foi como leitor, a qual acompanhou aproximadamente desde o nº 250. Em 1995, escreveu seu primeiro Romance Planetário de [[Perry Rhodan]], o nº 385, “Futuro Gelado” (Eisige Zukunft). Em 1998 estreia na série principal, com o nº 1922, “O Solmothen” (Die Solmothen). Também escreveu para as histórias em quadrinhos de [[Perry Rhodan]], minisséries de [[Atlan]] e o miniciclo de [[Perry Rhodan]], “Centauri”.
Desde agosto de 2009, com o nº 2505, “O Mercado Polyport” (Der Polyport-Markt) ele é o autor dos exposés das histórias da série, tendo assumido o comando da coordenação, em substituição a Robert Feldhoff – que faleceu.
Alguns dos pseudônimos usados por ele: Mark Baxter, Carsten Braun, Frank de Lorca, Logan Derek, Henry Ghost, Robert Lamont, Carsten Meurer, L. D. Palmer, Henry Quinn, John Spider, Olsh Trenton.
Até agora escreveu 96 episódios para a série principal, sendo dois deles em parceria com Rainer Castor, e um com Robert Feldhoff, no qual concluiu a história iniciada por Feldhoff, e publicada após sua morte.
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Nascida em 1970, quando jovem, Verena Themsen adorava contos de fadas e lendas; quando adolescente, lia PERRY RHODAN e ATLAN; quando estudante, escreveu e publicou suas próprias pequenas histórias.
Depois de uma longa pausa, ela só se tornou novamente ativa em 2000, quando escreveu, entre outros romances, para a série de fantasia “Tempo dos Elfos”, que era publicada pelos editores de PERRY RHODAN.
Logo começaram suas contribuições iniciais para a série PERRY RHODAN e ela foi integrada à equipe de autores em 2011. Desde então, a física em tempo integral enriquece a série com ideias não convencionais e personagens convincentes. Com sua família, a autora vive em uma pequena cidade perto de Heidelberg.
Para Perry Rhodan Neo, até o númeor 50, ela escreveu o episódio: “Na Beira do Abismo” (volume 46).
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Winfried Scholz é um autor que escreveu alguns dos primeiros episódios da série Perry Rhodan. Nasceu em 31 de agosto de 1925, em Bielefeld, Alemanha, e morreu em 08 de maio de 1981 em Portugal.
Desde os anos 50 ele era um dos mais profícuos escritores de westerns, thrillers e ficção científica.
Em 1961 entrou para a equipe de escritores da recém-criada série [[Perry Rhodan]], a convite de K. H. Scheer. Por razões profissionais, ele só pôde escrever alguns romances da série.
Em 1962 aposentou-se como um escritor de ficção científica, saindo de cena sem deixar de manter contato completamente com a série, sempre mantendo contato com a equipe editorial da série e com os fãs.
Seu primeiro trabalho foi “Poeira Mortal” (Tödlicher Staub), de 1958, na série Utopia. Também escreveu para a série “Terra Astra”.
Usou os pseudônimos: Bert F. Island, W. Brown, William Brown, Winston Brown, Munro R. Upton.
Para [[Perry Rhodan]] escreveu apenas quatro histórias:
06 – O [[Exército de Mutantes]] (Das Mutanten-Korps)
09 – Socorro para a Terra (Hilfe für die Erde)
23 – Chave Secreta X (Geheimschaltung X)
31 – O Imperador de Nova Iorque (Der Kaiser von New York)
Schols morreu repentinamente em 1981, aos 55 anos, quando passava férias em Portugal.
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Talvez o autor mais importante e reconhecido em toda a longa história da série [[Perry Rhodan]] não tenha sido nenhum de seus dois criadores, Karl Herbert Scheer e Walter Ernsting (Clark Darlton), e sim Wilhelm Karl Voltz (28 de janeiro de 1938 – 24 de março de 1984). William Voltz escreveu também com os pseudônimos de Detlef Kaufmann e Ralph Stevens.
Na série [[Perry Rhodan]] começou a escrever em 1963, quando estava no 2º ciclo, e seu episódio de estreia foi o de nº 74, “O Pavor” (Das Grauen), e o último, o nº 1165, “Lágrimas de Einstein” (Einsteins Tränen). Também escreveu para os Romances Planetários e série Atlan.
Escreveu para outras séries, como Dragon, Utopia e Terra, além de vários contos.
Assumiu a coordenação geral da série [[Perry Rhodan]] em 1974, a partir do episódio 650, “A Liga dos Sete” (Der Bund der Sieben). Suas histórias atraíam não só pela ação, como pelo suspense e os perfis psicológicos de seus personagens.
Seu período como coordenador e autor dos roteiros para a série caracterizaram-se pela complexidade dos argumentos, que mostravam uma visão de um universo organizado e planejado, onde cada ser ou civilização exercia um papel. Sua visão mística levou as histórias perto do fantástico, e também ficou marcada pelo pacifismo e pela busca de respostas às eternas questões do homem: “quem somos e para onde vamos”.
Talvez a mais famosa e celebrada história da série é de sua autoria: “O Terrano” (Der Terraner), que marcou o milésimo episódio.
No início da década de 1980 Voltz adoeceu devido a um câncer, que finalmente o levou à morte.
A capa do nº 1200 da série, “ORDOBAN” desenhada por Johnny Bruck, homenageia Voltz, com uma ilustração de seu rosto.
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Helmut Kasper nasceu em 29 de agosto de 1958, em Wanne-Eickel, Alemanha.
Quando adolescente ele leu os quadrinhos de Perry Rhodan, e mais tarde, como um estudioso literário, ele analisou a série – em seguida adotou o pseudônimo de Wim Vandemaan, em homenagem a William Voltz – Wim é a grafia holandesa para William (ele estudava holandês), e a Wim Thoelke, conhecido apresentador de programas esportivos na televisão alemã, nas décadas de 1960 e 1970; um amigo holandês sugeriu que ele usasse Vandemaan como sobrenome.
Desde 16 de abril de 2007 faz parte da equipe de escritores de Perry Rhodan. Seu primeiro romance foi o nº 2391, Die Schwarze Zeit (O Tempo Negro); até agora, escreveu vinte e três episódios para a série principal, sendo que o mais recente é o n° 2747, Neu-Atlantis (Nova Atlântida). Escreveu também para as séries Perry Rhodan Extra, Perry Rhodan NEO, Perry Rhodan-Action, Romances Planetários, minisséries de Atlan, e Stellaris.
Trabalhou alguns anos na Academia Federal de Educação Cultural em Wolfenbüttel, no departamento de literatura. Atualmente trabalha como professor, em uma escola em North Rhine-Westphalia. Com sua esposa, e seus filhos Beate Sophie e Jan Stephan, morou por muitos anos em Gelsenkirchen-Buer.
Seu primeiro contato com a série Perry Rhodan foi aos oito anos de idade, quando ele recebeu uma revista em quadrinhos de Perry Rhodan. Ela deu-lhe outro espírito a leituras formadoras de seu coração - “Superman”, “Batman”, “Spirou & Fantasio”, “Johann & Pfiffikus”, e a “MAD” alemã – mas a partir de então “Nosso homem no espaço” dominou a sua lista de leitura.
Desde então ele manteve-se fiel à série. Particularmente orgulhoso de que ele, mais tarde, escreveria o roteiro de um “Roi Danton” para o artista de quadrinhos de Leipzig, Ralph Niese.
Foi quando escreveu seu primeiro romance da série Atlan, no verão de 2005, que ele decidiu por um pseudônimo: um nome artístico, que separasse claramente as diferentes áreas do seu trabalho jornalístico e literário. Não é de admirar que ele finalmente escolhesse o nome Wim Vandemaan, pois ele já tinha desenvolvido um grande interesse na cultura holandesa, em uma idade jovem, e estudara um pouco de holandês.
Desde 2013 ele é responsável pelas sinopses da série, junto com Christian Montillon.
Wim Vandemaan vive com sua família em Gelsenkirchen-Buer. Ele escreveu para a série Perry Rhodan Neo, até o número 50, os episódios: “Visões de Ellert” (volume 4), “Os Gigantes de Pigell” (volume 14) e “Cisternas do Tempo” (volume 22).
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