Camelot: Também em Camelot o convite de Bostich é analisado. Homer G. Adams, Atlan, Ronald Tekener e Dao-Lin-H'ay discutem sobre a situação política da Via Láctea e sobre a composição da delegação de Camelot para Mirkandol. Adams sugere Atlan como chefe da delegação, que entretanto, por motivos compreensíveis têm que recusar. A relação de seus compatriotas permanece sob as sombras dos boatos sobre a morte da imperatriz Theta. Atlan, que nunca havia provado sua inocência em público, ainda é tido como “persona non grata” em Árcon. A escolha recai finalmente sobre Ronald Tekener. Ronald faz questão do apoio de Dao-Lin-H'ay e do siganês Domino Ross. Os camelotianos concordam em renunciar a qualquer intenção de impressionar e mandam apenas a GILGAMESCH para a conferência. (Quase todos os povos participantes haviam mandado uma grande frota) Após a decisão unânime dos 4 imortais é de se admirar que as raças dominantes estejam nesse momento levando a frente os esforços para um novo Galático. O conhecimento sobre a organização Thoregon e o seu adversário, Shabazza, são comuns a todos e a lembrança sobre a ameaça mortal através de Goedda ainda é recente.

Kamurte é transferido ainda durante as conversações com os Blues da estação AKX-13-S para a nave de patrulha RHENKON. A transferência se deve ao bom trabalho de Kamurte. Kamurte logo se adapta ao seu novo ambiente e já informa a localização de uma única nave. Se trata da GILGAMESCH, a nave almirante dos camelotianos. A comandante da RHENKON contacta a GILGAMESCH, ao que Ronald Tekener se dá por reconhecer como diplomata. Os arcônidas não reconhecem o status da nave e intimam Tekener a permitir o embarque de um comando de investigação arcônida a bordo da nave. Quando outras naves de vigilância arcônida chegam, Tekener concorda. Ainda durante a inspeção o status diplomático da GILGAMESCH é confirmado e os arcônidas se retiram, entretanto não sem uma pequena condição. Só a KENNON, o módulo sob o comando de Ronald Tekener pode continuar o curso para Árcon I. Após uma pequena viagem até as, em toda galáxia conhecidas, pomposas construções de Árcon, Tekener e sua equipe ocupam os seus alojamentos em Mirkandol. As instalações não deixam nada a desejar e os arcônidas parecem ter pensado em todas as necessidades de seus visitantes. Enquanto Ronald e Dao discutem sobre a intrincada situação política, Domino Ross começa a procurar pelo alojamento com a ajuda de todas as técnicas possíveis por aparelhos de escuta – sem sucesso.

O prédio central de Mirkandol, e ao mesmo tempo o local de conferência do novo Galacticum é uma construção em forma de funil com 800 metros de altura e com um diâmetro de base de 80 metros. A construção em funil dá a impressão de ter sido construída a partir de um único e gigantesco cristal. Por fora opaca, a construção permite por dentro uma impressionante visão das instalações de Mirkandol. Ao contrário da arquitetura comum, aberta no alto, os arcônidas colocaram neste prédio uma massiva tampa. 60 andares do prédio em funil foram planejados como locais de trabalho das delegações. O grande auditório está localizado no centro superior do funil. A altura da tampa é de cerca de 300 metros. O local de encontro é organizado acentuadamente de forma simples. Os locais dos representantes podem ser adaptados especialmente para as necessidades dos diferentes povos. Como também nas salas de trabalho das delegações, nenhum esforço técnico foi economizado. Tradutores, holo projetores e outras tecnologias ajudam a comunicação e permitem o entendimento sem problema entre os povos.
O dia 24 de maio 1290 NGC é o dia da reunião consolidada. Cistolo Khan, representante da LTL, entra em contato por um curto período com Tekener. O comissário da LTL deseja descobrir se Camelot está preparad para entregar a sua posição galática. Tekener dá a entender a Cistolo, que isso acontecerá junto com a fundação do novo Galacticum. Quase todos os povos conhecidos da galáxia estão representados no dia do congresso. Somente os linguides e os halutenses não mandaram nenhum representante. Os linguides, porque desejam se manter afastados da política galática e os halutenses, porque desejam esperar pela consolidação do Galacticum. O discurso de abertura, bem encenado, é feito através de uma projeção do imperador Bostich. Muitas de suas palavras encontraram concordância mesmo em Tekener, apesar disso, permanece uma certa desconfiança. O aplauso final é comedido, já que muitos dos representantes não gostam da apresentação impessoal através de um holoprojetor. Bostich, que desde o atentado em Theta de Ariga não se apresenta mais pessoalmente em público, não quebra seus princípios nem mesmo em um dia tão importante.

Após o discurso, Tekener descobre através de Cistolo Khan, que os solmoths e Bré Tsinga tinham sido mandados para a delegação da LTL, e que portanto não tinham sido presos pelos arcônidas. Mas que há motivos para preocupação quanto aos 30 gatasenses que foram presos pelos arcônidas durante a investigação da nave dos solmoths. Isto é um barril de pólvora político e os gatasenses já deram a entender que ainda não deram esse caso por terminado.

Bem distante dos acontecimentos a RHENKON recebe uma ligação codificada diretamente de Árcon I. Kamurte, que já há muito tempo sabe que a sua nave opera no território da LTL, fica extremamente tenso ao saber de sua comandante que a RHENKON deve voar para tomar o comando do misterioso planeta Camelot. Os arcônidas só notam quando já é tarde demais, que eles se encontram em uma armadilha de Tekener, que havia dado coordenadas falsas durante uma conversa com Cistolo Khan. A chegada da RHENKON ao posto avançado 12 prova de qualquer modo, que os arcônidas haviam instalado uma escuta em Mirkandol. Domino Ross e Tekener descobrem através de indicações de Dao-Lin-H'ays plantas de interior preparadas com nanotecnologia, que tinham sido plantadas em todas as residências e por todas as instalações do parque. Com a ajuda das plantas manipuladas os arcônidas podem ouvir todas as conversas das delegações. Usando este conhecimento como pressão, Tekener consegue de Sargor de Progeron o reconhecimento de Camelot e a libertação dos gatasenses presos. Além disso ele exige do chefe do serviço secreto arcônida a retirada total de todas as plantas. Enquanto Tekener pode se alegrar com o seu sucesso, a RHENKON é destruída pela sua própria frota. Só Kamurte sobrevive ao ataque à sua frota e pode fazer um pouso de emergência no posto avançado 12. Ele é recebido por uma terrana, a única tripulante do posto externo de Camelot.

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