Enquanto os especialistas a bordo da CREST II ainda estão tentando desvendar a origem dos sinais de hipercomunicador, os twonosers começam a se aproximar de Destroy. Parece que os seres de trombas tiveram conhecimento das recentes escaramuças entre os terranos e as naves esféricas em Destroy e agora querem investigar a causa.

Porém, os twonosers não são os únicos perigos. Há um enorme abalo estrutural e um gigantesco moby se materializa na orla do sistema Alurin. O maahk Grek-1, a bordo da CREST II, suspeita que os senhores da galáxia ficaram desconfiados devido à turbulência causada pelos terranos em Andro-Beta. Parece que os governantes da nebulosa de Andrômeda não confiam nem mesmo em seus próprios povos auxiliares e o moby é enviado para destruir todos os planetas do sistema Alurin e os twonosers. Grek-1 dá um passo adiante em suas previsões. Ele acredita que os senhores da galáxia vão tentar deixar destruir todos os planetas de Andro-Beta, utilizando os mobys.

Depois de deixar a cabine do maahk, Perry Rhodan fica sabendo que os cientistas descobriram que os sinais de hiper-rádio localizados são usados para controlar o moby que se aproxima do sistema Alurin. E logo em seguida, os temores do maahk se concretizam em toda a sua extensão. Com horror os terranos observam como o moby mergulha no sol Alurin, e absorve quantidades gigantescas de energia e, posteriormente, irradia sobre Destroy. Leva apenas alguns instantes até que o planeta e parte das espaçonaves twonosers que o orbitavam perecem em um holocausto nuclear. Após a descarga o moby retorna ao sol, e começa novamente a recarregar as energias, e tem como o seu próximo alvo: Arctis.

Antes mesmo do início desses eventos críticos, o tenente Aino Uwanok parte com um planador especial para as planícies geladas da Arctis. Longe da Estação Louvre, o especialista da USO deve realizar uma missão, que Perry Rhodan nem sequer suspeita. Quando Uwanok chegou ao polo norte de Arctis, ele começa a derreter buracos no gelo com a ajuda de campos de calor. O terrano esconde o planador no vale e garante que a água derretida criada pelo calor se solidifique novamente sobre o planador. Só depois disso, Uwanok começa a execução de seu verdadeiro trabalho.

Ele lança trinta e dois foguetes EVOC. Os projéteis equipados com as cabeças desintegradoras atravessam o gelo e depois de apenas alguns minutos chegam ao espaço. Lá os foguetes se converteram, como previsto, em uma forma especial de energia. Usando um dispositivo a bordo do planador, Uwanok tenta entrar em contato com a energia liberada pelos projéteis no espaço e sua própria consciência. O terrano deve poder perceber qualquer coisa que entra em contato com a energia EVOC. Enquanto ele estava tentando criar uma ligação espiritual com os projéteis, Uwanok lembrou que todas as pessoas submetidas ao teste, cujas consciências tinha se ligado a energia EVOC, morreram dentro de um curto espaço de tempo associada a dor física. O fato de Atlan, o chefe da USO, ter pedido que ele realizasse a missão mortal, era por que Uwanok não era capaz de sentir dor física.

À medida que o tenente se concentra em sua tarefa, ele percebe como sua consciência se separa do corpo e, de repente, ele vê o sol e os planetas passarem. Porém o estranho processo termina abruptamente. Fortes hiperimpulsos compensam a energia EVOC e empurram o espírito de Uwanok de volta para o seu corpo. Demora um tempo até que o terrano registre que ele voltou ao seu planador. Enquanto Uwanok ainda reflete sobre o estranho fenômeno, o próximo choque o atinge. As telas ativadas de seu planador mostram apenas uma escuridão absoluta e impenetrável, em vez da paisagem gelada de Arctis. Mesmo o rastreador infravermelho não detecta gelo, mas só a rocha nua.

Uwanok decide explorar seu ambiente bizarro, e sai do planador. Para obter uma melhor visão geral da área, Uwanok sobe em uma parede de pedra. Ao chegar ao cume, ele é subitamente atacado. O oficial reage de imediato e rola uma parte da pequena elevação que ele havia escalado anteriormente. O terrano escapa no último minuto da área de influência da bomba atirada contra ele. Uwanok retorna uma segunda vez ao planador e decola para examinar o maciço rochoso do veículo. A poucos quilômetros de distância, o terrano pousa o planador, sai novamente, e se esconde em uma pequena caverna acima do veículo.

Lá, primeiro o terrano descansa um pouco e depois de algumas considerações descobre que o estranho ambiente deve estar em conexão com a falha na experiência EVOC. Com base em seu conhecimento de matemática hiperdimensional, Uwanok calcula com uma alta probabilidade de que ele ainda está em Arctis, mas a energia EVOC moveu-se física e mentalmente para um nível energético diferente. Uwanok não pode calcular as circunstâncias exatas da falha no teste EVOC, mas percebe que é quase impossível que o estranho processo se repita e que ele seja lançado de volta ao seu próprio nível de existência.

De repente, os pensamentos de Uwanok são rudemente interrompidos, e ele tem que prestar atenção para que um novo ataque não exploda o seu planador. Inicialmente o oficial permanece em seu esconderijo e, depois de várias horas, descobre o seu inimigo em outro ponto do maciço rochoso. É um robô de oito patas, semelhante a uma tartaruga. Uwanok estava armado apenas com um radiador hipnótico e uma arma de choque, ele percebe que não tem nenhuma chance contra a máquina de oito braços. Antes que ele aprofundasse a reflexão sobre a sua situação, houve um terrível solavanco, e Uwanok perde a consciência.

Quando ele acorda, uma nova surpresa espera o oficial. A paisagem rochosa sobre a qual ele tinha estado antes, de repente, encontra-se acima dele, enquanto não há absolutamente nada abaixo dele. De repente o terrano percebeu que havia descoberto uma gigantesca esfera luminosa no céu antes do início do experimento EVOC. O oficial reconhece que essa esfera luminosa é a responsável pela falha na experiência EVOC e também pode pôr em perigo a Estação Louvre. Uwanok ativa o conjunto de voo do traje pressurizado e, algum tempo depois, descobre o robô de oito patas deitado de costas. O oficial começa a falar com a máquina impotente. Para seu grande espanto, depois de algum tempo, o robô já aprende a linguagem do terrano. Uwanok deu o nome de Lub a máquina e descobre que Lub tem, entre outras coisas, a tarefa de destruí-lo, mas atualmente essa tarefa não pode executada porque os seus sistemas de orientação são perturbados pela inversão dos níveis existenciais. Uwanok tenta explicar que ele não tem intenções hostis. Então, de repente uma abertura brilhante abre o nível negro, e o oficial fica inconsciente novamente.

Depois que ele entrou em um túnel escuro e de uma pequena caminhada, Uwanok alcança um enorme salão onde estão alinhadas gigantescas centrais de força. Quando ele quer inspecionar a usina, Uwanok é cercada por vários robôs do tipo de Lub. No entanto, as máquinas não usam suas armas, e o terrano pode escapar de seus oponentes. No centro da sala, o oficial descobre um poço antigravitacional descendente. Uwanok entra no poço e um pouco mais tarde chega a uma sala octogonal. Com a ajuda da unidade propulsora de seu dispositivo de voo, o oficial explode uma porta e, na sala adjacente, ele descobre a escultura de uma figura humana. Após uma breve investigação ele descobre um console de computador perto da estátua, Uwanok entende que ele pode retornar ao seu próprio nível de energia com sua ajuda.

De repente, quando o tenente está preste a encontrar uma solução, surgem vários robôs Lubs. O terrano explica que ele precisa reprogramar o equipamento da instalação de controle para voltar ao seu mundo. Para reforçar seu plano, o especialista da USO ameaça com a destruição da instalação. Embora as máquinas se mantenham a distância, a vitória de Uwanok tem pouca duração. Subitamente, tentáculos semelhantes a braços saem do console de controle, e o oficial é agarrado e atirado longe. Os robôs se aproximam novamente do terrano. A última coisa que o tenente vê é que algumas das máquinas começam a reprogramar o console de novo. Então, o mundo explode em torno de Aino Uwanok.

Durante o primeiro encontro de Perry Rhodan, Atlan e a bióloga dr. Natália Scharzowa a bordo da CREST II, eles desenvolvem um plano para combater o moby, que se dirige para Arctis. Os parasprinters Rakal e tronar Woolver saltam para o moby por meio de um hiperimpulso e começam a colocar bombas de ácido Stog no cérebro instintivo do guardião. Inicialmente, para o desânimo dos terranos o ataque de ácido foi completamente ineficaz. No entanto, os irmãos Woolver não desistem e transportam, com um esforço sobre-humano, bomba por bomba até o moby.

Por fim, após o décimo segundo salto dos mutantes, o Moby se desvia do seu curso anterior e começa a voar em movimentos descoordenados em direção ao sol Alurin. Imediatamente, Perry Rhodan e Atlan reconhecem o perigo. Para evitar que o moby se recarregue com energia novamente e ainda ameace destruir Arctis com suas ações descontroladas, os cinco supercouraçados CREST II, THORA II, ALARIC, NAPOLEÃO e a IMPERADOR decolam e arrastam o guarda utilizando os raios tratores em direção ao sol. O moby não pode absorver completamente as vastas quantidades de energia e explode. O perigo passou e os terranos retornam à Estação Louvre.

Após o pouso dos cinco supercouraçados, de repente o tenente Aino Uwanok aparece intacto a bordo da IMPERADOR. Depois de ser informado sobre os acontecimentos no sistema Alurin, o especialista da USO descobre finalmente, o real motivo de sua estranha aventura. O abalo estrutural causado pelo aparecimento do moby pode ser a causa para a mudança para um nível energético diferente. A destruição do guarda, por outro lado, causou uma polaridade reversa correspondente. As experiências de Aino Uwanok são consideradas um mistério.

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