PR1518 – O Fiasco Cueleman
“Os três pequenos em ação – um pacificador é observado”
Título Original: Das Cueleman-Debakel
Autor: H. G. Ewers
Tradutor: Paulo Lucas
Artista da capa alemã: Johnny Bruck
Publicação na Alemanha: 24/09/1990
Publicação no Brasil: Junho de 2018
Época: No início de maio a meados de agosto do ano de 1170 NCG
Local da ação: Sistema Cueleman, Nischnugg
Personagens principais: Gucky, Beodu, Salaam Siin, Koenig Laurin, Atlan, Bransor Manella
Resumo
No início de maio do ano de 1170 NCG, o triunvirato dos baixinhos, formado por Gucky, Beodu e Salaam Siin, cruza o setor Simban com a HARMONIA. Eles querem saber mais sobre as atividades dos pacificadores linguides; por isso, invadem o sistema Dschaak. Lá, foi vista uma das naves delfim. Quando chegam, não resta nenhum traço dela. Mas Gucky capta impulsos mentais no planeta Nischnugg e se teleporta para sua superfície. No mundo gelado, que foi o lar de uma cultura agora desaparecida há cerca de 100.000 anos, Gucky se depara com uma fenda que o leva a um sistema de cavernas. Lá dentro, o rato-castor descobre que não pode mais usar seus dons psi. Ele sente esta desvantagem quando se envolve em uma disputa com um robô. Só quando pode usar seus poderes de novo, é possível desativar o ser mecânico e pegar uma lente de rastreamento da cabeça dele. Com isso, ele pode afinal identificar o autor dos impulsos mentais. Trata-se de um ciborgue semelhante a uma haste, ao qual, devido às suas possibilidades técnicas de poder ficar invisível, o ilt dá o nome de rei Laurin. Quando os restos do robô destruído desaparecem rapidamente em uma grande explosão, Gucky tenta voltar para a HARMONIA por teleportação. Ele só consegue no último momento, quando o rei Laurin desativa seu mecanismo de camuflagem, o que obviamente influencia os dons psi de Gucky.
Semanas depois, o rato-castor ainda é afligido por pesadelos baseados nas experiências em Nischnugg. Então os companheiros ouvem que o pacificador Bransor Manella está a caminho do sistema Cueleman. Lá, os residentes blues karrs massacram os nativos oytlokenses. Sem mais delongas, Gucky e seus companheiros partem para a ação contra Manella no setor Karr.
Quando eles chegam ao seu destino, o pacificador já está no local. Sua nave, a COMANSOR, está em órbita em torno de Oytlok, mas Manella já saiu. E ninguém da tripulação está disposto a revelar para os recém-chegados qual o paradeiro do linguide; por causa dos eventos envolvendo Gerino Vaider, Gucky não quer fazer uso de seus dons psi. Por isso, os companheiros decidem pousar perto de um pequeno povoado dos blues karrs e descobrir de forma convencional o paradeiro de Manella. O blue Ettlueyan Yttuefy diz que o linguide seguiu um comando de caça para a selva; então eles seguem no seu encalço.
Os caçadores de grandes animais os localizam rapidamente. Mas a abordagem agressiva da HARMONIA desperta feroz resistência nos blues, que atiram na pequena espaçonave. Gucky, Beodu e Salaam Siin retornam discretamente e testemunham como os blues começam a erradicar uma aldeia oytlokense. Antes que Gucky possa intervir, Bransor Manella entra em ação. O pacificador tem sucesso em pouquíssimo tempo, fazendo os caçadores recuarem: ainda antes de Salaam Siin ser capaz de entrar em contato com ele, o linguide parte com sua nave auxiliar.
Dois dias depois, Bransor Manella é encontrado e capturado por blues até então não influenciáveis. Mas o aprisionamento não dura muito. Apenas um dia depois, os blues karrs deixam o sistema, que é oficialmente entregue aos pacificadores. Gucky fica firmemente convencido de que isso não pode ser encarado como correto. Mas, nas palavras do pacificador, ele não pode encontrar um ponto de partida para uma intervenção e, assim, o ilt e seus companheiros deixam de mãos vazias o sistema Cueleman.
Durante os próximos dois meses, eles cruzam o Eastside, até que o golpe assestado pelo arcônida Atlan em 7 de agosto do ano de 1170 NCG faz com que 150.000 tópsidas sejam deportados para o sistema Cueleman. Dois dias depois, os “baixinhos” chegam novamente lá e encontram uma situação completamente impossível. Frotas dos blues karrs, tópsidas e linguides se defrontam como se fossem inimigos e parece ser preciso apenas de uma fagulha para explodir o barril de pólvora. Imediatamente Gucky entra em contato com Atlan, que lhe explica sobre o abuso dos tópsidas contra os linguides desarmados. Quando o arcônida expressa a suspeita de que haverá mortes linguides em Oytlok, Gucky se supera, teleportando-se e levando Atlan para a superfície do planeta.
Lá, eles testemunham tópsidas armados reunindo milhares de linguides em campos de prisioneiros, que, assim, ficam de braços cruzados diante da morte dos retardatários por nativos oytlokenses. Com isso, cessam as restrições de Gucky e o ilt então emprega impiedosamente seus poderes telecinéticos para salvar as vidas dos colonos linguides. Deste modo, os tópsida percebem a presença de Atlan, o que lhes proporciona a oportunidade de revide. Mas quando os reptilianos se preparam para atacar o arcônida, Gucky retorna e foge com Atlan.
Na parte inferior de uma ravina, os dois encontram o submerso Bransor Manella e suas acólitas. Descobre-se que o rei Laurin possui uma espécie de afinidade mental negativa com o linguide. Influenciado pela lente de rastreamento encontrada em Nischnugg, responsável por assegurar que o pacificador não possa usar sua capacidade, ele poderia causar o agravamento da situação no sistema Cueleman. Após Gucky destruir a lente, o que causa, entre outras coisas, o desaparecimento do rei Laurin, a influência perturbadora é eliminada.
Bransor Manella agora enfrenta os tópsidas. Acreditando que o pacificador finalmente falharia, Atlan e Gucky retornam para bordo da HARMONIA. Uma vez lá, descobrem para sua surpresa que os tópsidas anunciaram ter visto que estavam errados e vão entregar o sistema em 15 de agosto para os linguides.
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